Pelo sexto ano consecutivo, a SIMPAR recebeu o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, certificação que reconhece a excelência e a transparência no relato das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). A honraria atesta a consistência da companhia na medição, verificação e gestão de suas emissões nos escopos 1, 2 e 3, demonstrando o compromisso com uma atuação responsável e alinhada à agenda ESG.
Com atuação em 16 setores da economia por meio de suas oito empresas controladas – JSL, Movida, Vamos, CS Brasil, Automob, Banco BBC Digital, CS Infra e Ciclus Ambiental –, a SIMPAR elabora e publica anualmente seu inventário de emissões, auditado por terceiros, com o objetivo de identificar riscos, mapear oportunidades e avançar na mitigação dos impactos ambientais. O documento é registrado na plataforma do Registro Público de Emissões (RPE), da Fundação Getulio Vargas.
“A conquista do Selo Ouro pelo sexto ano seguido reafirma nosso compromisso com a transparência e com a gestão ambiental. É um reconhecimento importante do caminho que estamos trilhando, junto às nossas controladas, rumo a uma economia de baixo carbono”, destaca Paula Pedrão, diretora executiva de Comunicação e Sustentabilidade da SIMPAR.
Desde 2021, a holding tem aprimorado sua estratégia climática, com reavaliação de riscos e oportunidades financeiras relacionadas às mudanças climáticas, além da criação da Política de Mudanças Climáticas em 2022. A iniciativa estrutura diretrizes para mitigação, compensação e adaptação aos impactos ambientais, incorporando o tema às decisões corporativas.
Contribuições das controladas para a agenda de carbono
A meta da SIMPAR é reduzir em 15% a intensidade das emissões até 2030 (base 2021), por meio da implementação de projetos de redução em todas as frentes de atuação. Suas controladas desempenham papel fundamental nesse avanço, com ações concretas em diferentes operações:
A JSL mantém uma frota jovem, promovendo sua renovação de forma constante, além do uso de tecnologias embarcadas para monitoramento de desempenho ambiental. Diante das oportunidades geradas pela transição energética, a JSL passou a atuar na oferta de soluções sustentáveis em processos de licitação e concorrência comercial, além de intensificar as suas prospecções com novos clientes, antecipando as necessidades do setor e posicionando as suas operações como referência em logística de baixo carbono.
A Vamos opera com uma frota com idade média de apenas 2,7 anos e possui um plano robusto de investimentos para substituir veículos com tecnologia Euro 5 por modelos Euro 6, reduzindo as emissões e garantindo maior eficiência energética. A empresa também prioriza a locação de empilhadeiras elétricas e implementa sistemas inteligentes para controle de emissões. No segmento de seminovos, 90% dos veículos são de único dono e possuem menos de 7 anos de uso, o que representa um diferencial relevante na qualidade da frota.
A Movida encerrou 2024 com 93% de sua frota composta por veículos flex e segue incentivando o uso de etanol entre os seus clientes. Outra iniciativa da empresa é o programa Carbon Free, que visa neutralizar as emissões de CO2 geradas durante a locação de veículos. Ao optar pelo programa, os clientes têm as suas emissões calculadas durante a locação, e o resultado é convertido em árvores plantadas para compensar o impacto ambiental.
A Automob, como o maior grupo de concessionárias do Brasil, apresenta um amplo portfólio de marcas, incluindo concessionárias especializadas em veículos elétricos. Essa atuação reflete o seu compromisso com a inovação e a transição energética, à medida que a mobilidade elétrica ganha espaço no mercado nacional.
A Ciclus Ambiental desenvolve ações robustas de mitigação de GEE. O Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica (RJ), operado pela Ciclus Rio, recebe 10 mil toneladas de resíduos sólidos por dia e, por meio de um sistema de drenagem altamente eficiente, é capaz de captar 24 mil metros cúbicos de biogás por hora – volume que representa 10% de toda a produção nacional –, que é convertido em biometano e energia elétrica. Esse processo, somado a outras tecnologias aplicadas no CTR, contribui de forma significativa para a redução das emissões de carbono e para o avanço da sustentabilidade ambiental. Além disso, a operação da Ciclus Amazônia, em Belém (PA), também atua na coleta de resíduos, com foco em eficiência e sustentabilidade.
A CS Infra mantém concessões públicas estruturadas para promover eficiência energética e baixo impacto ambiental, com destaque para a expansão dos serviços essenciais sob critérios ESG. Na área de mobilidade urbana, o BRT Sorocaba, é um exemplo de eficiência e sustentabilidade. Com uma frota cuja idade média é inferior a 3 anos, o sistema garante menor emissão de poluentes e mais conforto aos usuários. Os terminais também são abastecidos por energia solar, tornando a operação ainda mais sustentável.
Essas ações estão alinhadas à Política de Mudanças Climáticas da holding e à incorporação do tema à estratégia corporativa desde 2022.