quinta-feira, agosto 7, 2025

AYA Earth Partners quer destravar cadeia produtiva de SAF no país

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A AYA Earth Partners, primeiro e maior ecossistema dedicado a acelerar a economia regenerativa e de baixo carbono do Brasil, em parceria com a PwC, lança uma agenda de ação voltada à expansão da cadeia produtiva de SAF (Combustível Sustentável de Aviação).

O objetivo é contribuir para que o setor aéreo – responsável por 2,5% das emissões globais de CO2 em 2023 – alcance a neutralidade de carbono. Para isso, a iniciativa prevê workshops, rodadas de negócios e reuniões sistemáticas com produtores, companhias aéreas e agentes do setor para fomentar discussões sobre os principais desafios e identificar oportunidades para ampliar o uso do SAF em escala global, como alavancas de demanda, panorama regulatório atual e tendências, e infraestrutura e logística. Com base em um diagnóstico inicial, será formado um grupo de trabalho responsável por definir estratégias, estabelecer metas e construir um roadmap para o avanço do setor.

O SAF se destaca como a cadeia de valor de maior impacto econômico entre as rotas tecnológicas mapeadas para a transformação ecológica do país. O Brasil, que reúne condições únicas em termos de biodiversidade, disponibilidade de biomassa e infraestrutura agrícola, tem potencial para liderar o mercado global de combustíveis sustentáveis de aviação. De acordo com o relatório “Pontos de Virada Tecnológica para a Transformação Ecológica”, desenvolvido pelo Instituto AYA em parceria com a Systemiq, a consolidação desse setor pode resultar em até US$ 40 bilhões de incremento no PIB nacional até 2035, além da criação de 500 mil a 900 mil empregos diretos e indiretos e da redução estimada de 54 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

“O Brasil reúne todos os pré-requisitos para se tornar um hub global de produção de energia limpa, especialmente no setor aéreo, que é um dos mais difíceis de descarbonizar. O bio-SAF representa uma solução estratégica que alia sustentabilidade, inovação e inclusão produtiva”, afirma Edson Higo, CEO da AYA Earth Partners.

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