Garantir comida de qualidade na mesa, combater o desperdício e ainda gerar renda dentro das comunidades. Essa é a proposta da parceria entre a Food To Save, o app número 1 no combate ao desperdício de alimentos no Brasil, e a naPorta, logtech de impacto especializada em entregas em áreas periféricas. A iniciativa estreia nas comunidades cariocas da Cidade de Deus, Gardênia Azul e Rio das Pedras com o projeto-piloto “A Food To Save chegou nas Comunidades”, que leva alimentos de grandes marcas como Nestlé, Cacau Show e Lindt a preços populares.
Com o novo projeto, a foodtech amplia seu propósito de democratizar o acesso à alimentação de qualidade, conectando excedentes da indústria alimentícia diretamente à população das classes C, D e E. As Sacolas Surpresa — kits com produtos variados vendidos com até 70% de desconto — poderão ser compradas pelo app e retiradas em pontos estratégicos dentro das comunidades ou recebidas em casa por entregadores locais.
“Esse movimento representa mais do que um novo canal de distribuição. É um passo estratégico e social da Food To Save para transformar a relação das comunidades com a alimentação, inclusão e acesso a marcas que normalmente não chegam nas comunidades”, explica Lucas Infante, CEO e cofundador da Food To Save.
As sacolas são preparadas por meio da solução Food Market, que reaproveita o excedente de produção de grandes empresas e o transforma em kits acessíveis, variados e de qualidade. Além disso, cerca de 10% do valor arrecadado com as sacolas será destinado aos pontos de venda locais, operados por moradores, gerando emprego e movimentando a economia local.
A operação é viabilizada pela tecnologia e capilaridade logística da naPorta, que atua como ponte entre empresas e favelas. “Queremos entregar de tudo para todos e com a parceria junto à Food To Save reforçamos cada vez nossa missão. Unido conveniência com impacto”, reforça Katrine Scomparin, CMO da naPorta.
A expectativa da Food To Save é evitar o descarte de pelo menos uma tonelada de alimentos por mês apenas nas três comunidades atendidas nesta fase inicial. A proposta está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente à ODS 2 (Fome Zero) e à ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), combinando impacto ambiental, social e econômico. “Essa primeira fase será essencial para validar o modelo. A ideia é, ainda em 2025, expandir para outras comunidades do Rio de Janeiro e, posteriormente, replicar a iniciativa nas grandes capitais do Sudeste”, projeta Infante.
