A Merck Life Science, líder em ciência e tecnologia, em uma iniciativa pioneira no setor de ciências da vida, em parceria com a Fundação Ezequiel Dias (FUNED), lançou um programa de logística reversa para o reaproveitamento de consumíveis utilizados em sistemas de purificação de água da linha Milli-Q, amplamente presentes em laboratórios de todo o país. O projeto, batizado de Green Cycles, é totalmente voluntário, sem exigência de contrato comercial, e se destaca por incorporar soluções de baixo custo e alta rastreabilidade ambiental.
A iniciativa, em vigor há dois anos, representa uma oportunidade concreta de reduzir os impactos ambientais e reforçar o compromisso da empresa com a responsabilidade socioambiental e já realizou o recolhimento de 60kg de material. A proposta incorpora princípios da economia circular à rotina dos laboratórios, promovendo a coleta, identificação e destinação adequada de resíduos como filtros, cartuchos, mangueiras e até materiais classificados como perigosos, como lâmpadas UV e placas eletrônicas. Parte expressiva desses resíduos é transformada em PEAD (polietileno de alta densidade), um tipo de plástico reutilizável amplamente empregado em aplicações industriais.
“O Green Cycles representa mais do que uma solução de descarte: é um novo modelo de responsabilidade compartilhada entre fornecedores, instituições e o meio ambiente. Essa iniciativa reforça o compromisso da Merck com a sustentabilidade em todas as etapas da cadeia de valor”, destaca Daniela Mode, Gerente Sênior de Vendas Brasil de Lab Water Solutions.
A operacionalização do projeto conta com a expertise da Bulbless, especializada em logística reversa. A empresa é responsável pela coleta, triagem e envio dos resíduos para diferentes destinos, de estações de tratamento a segmentos industriais, garantindo conformidade com as normas ambientais e os princípios ESG.
O Green Cycles está estruturado em duas fases: a primeira, voltada para resíduos não perigosos, já em plena operação; e a segunda, opcional, que inclui resíduos perigosos, como componentes eletrônicos e lâmpadas, mediante emissão do CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental).
Sem necessidade de volume mínimo para adesão e com coleta realizada em todo o território nacional, o projeto também funciona como ferramenta de engajamento institucional. Empresas participantes são estimuladas a divulgar a ação em seus canais de comunicação, ampliando o alcance da pauta ambiental e reforçando seu compromisso com práticas responsáveis.
Até o fim deste ano, a Merck pretende coletar, ao longo de 2025, pelo menos 1 tonelada de material, o que representa um aumento de 30% em relação ao total registrado no ano anterior. O dado se refere ao desempenho global do projeto. Com essa iniciativa, a Merck reafirma sua posição como referência em inovação e sustentabilidade no setor. “Assumir a dianteira em soluções ambientais é um dever que temos com as futuras gerações e com a ciência que promovemos todos os dias”, destaca Helea Ferreira, Coordenadora de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.