A segurança nas usinas de preservação de madeira exige atenção criteriosa a normas técnicas, ambientais e de saúde ocupacional. Esse cuidado está no centro da atuação da Montana Química, indústria especializada em produtos de alta performance para a construção civil, com especial destaque para a área de tratamento e preservação de madeiras.
Para Silvio Lima, gerente nacional da unidade Industrial da Montana Química, promover a segurança nessas operações é um processo que começa antes mesmo do fornecimento de insumos. “Nosso papel vai além da entrega de produtos. Atuamos como parceiros técnicos dos nossos clientes, levando conhecimento, orientação e capacitação contínua”, afirma. A empresa desenvolveu o programa “Quem conhece confia”, justamente para reforçar essa abordagem consultiva. A iniciativa promove o compartilhamento de informações técnicas de forma acessível e prática, contribuindo para uma operação mais segura, responsável e eficiente nas usinas.
Segundo Lima, o cumprimento das normas técnicas e ambientais é a base para um ambiente de trabalho seguro. No que diz respeito à estrutura dos equipamentos utilizados nas usinas, como autoclaves e vasos de pressão, é imprescindível que a fabricação siga normativas como a ASME (American Society of Mechanical Engineers) e a NR-13, que garantem a integridade e segurança desses sistemas. A NR-13, por exemplo, é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e define os requisitos para a operação segura de caldeiras e vasos de pressão, contribuindo diretamente para a prevenção de acidentes e a integridade das instalações.
Além da estrutura física, é fundamental que as usinas possuam licença operacional junto ao órgão ambiental competente e registro no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, já que são classificadas como atividades potencialmente poluidoras. “Esses registros demonstram responsabilidade ambiental, legalidade e o comprometimento da empresa com a sociedade”, destaca Silvio Lima.
Outro componente importante está na escolha de produtos e processos adequados. A norma ABNT NBR 16.143, por exemplo, orienta as usinas quanto às categorias de uso da madeira tratada, indicando os tratamentos e insumos mais adequados para cada finalidade. “Essa padronização garante um produto final de alta qualidade, seguro para o consumidor e ambientalmente correto”, reforça o gerente.
Nesse cenário, as exigências regulatórias influenciam diretamente a operação das usinas. Elas definem critérios obrigatórios que asseguram a qualidade do produto, a segurança dos trabalhadores e a proteção ambiental. A Montana Química orienta seus clientes a seguir essas normas com rigor e disponibiliza, além dos produtos, manuais operacionais completos e treinamentos práticos in loco, conduzidos por sua equipe técnica.
A empresa também atua com responsabilidade ambiental desde a escolha das matérias-primas. Os preservativos são aplicados em madeiras de reflorestamento, como pinus e eucalipto, espécies de ciclo curto e renovável. “O tratamento industrial dessas madeiras é feito por meio de impregnação com soluções preservativas, em um sistema de circuito fechado. Isso garante o aproveitamento total da solução e evita o contato com o solo, por meio de áreas de gotejamento e fossos de contenção”, explica Lima. Ao aumentar a durabilidade das madeiras, os produtos contribuem para a retenção de CO₂ e reduzem a necessidade de extração de novas árvores, aliviando a pressão sobre florestas nativas.
Entre as certificações do setor, se destaca o programa Qualitrat, iniciativa da Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM), que funciona como um sistema de autorregulamentação por meio de auditorias conduzidas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). O selo garante conformidade técnica e legal, além de indicar usinas com processos seguros e madeira tratada de qualidade comprovada.
“A segurança é construída com base em conhecimento, normas bem aplicadas e respeito às pessoas e ao meio ambiente. A Montana trabalha para que esse ciclo seja contínuo em cada usina, promovendo uma cultura de excelência que começa no cuidado com o colaborador e chega até o consumidor final”, conclui Silvio Lima.