Todos os anos, o Dia Mundial do Meio Ambiente nos convida a repensar a forma como habitamos o planeta e usamos seus recursos. No coração do mundo digital, os data centers pulsam com força implacável: eles processam, armazenam e distribuem informações diariamente. Mas por trás dessa atividade há efeitos que não podemos ignorar.
À medida que avançamos em direção a uma economia cada vez mais digitalizada, o desafio não é mais apenas continuar inovando, mas fazê-lo sem comprometer o futuro energético do planeta.
“Nesse cenário, cada decisão conta e cada componente é importante. É por isso que, na AMD, a inovação tecnológica e a eficiência energética não são caminhos separados, mas fazem parte da mesma estratégia. A quinta geração de processadores AMD EPYC nasceu sob essa premissa: não apenas para oferecer um salto em desempenho, mas também um avanço em sustentabilidade”, diz Alexandre Amaral, gerente do canal de Cloud e Data Center da AMD Brasil.
O crescimento exponencial dos dados e a constante demanda por serviços digitais dispararam alertas sobre o seu impacto ambiental. À medida que essa infraestrutura se expande para atender às necessidades do mundo moderno, também aumenta a responsabilidade de atuar de forma mais consciente e sustentável. Nesse caminho, melhorar a eficiência energética não é mais apenas uma estratégia para reduzir os custos operacionais, mas uma necessidade para mitigar o seu impacto ambiental.
As perspectivas se tornam ainda mais desafiadoras com o avanço da inteligência artificial. As cargas de trabalho generativas estão acelerando o ritmo do consumo, a ponto de a demanda global de eletricidade exceder a capacidade disponível nas próximas duas décadas.
“A AMD estabeleceu uma meta ambiciosa: alcançar uma melhoria de 30 vezes na eficiência de energia de seus processadores e aceleradores até 2025, com base nos níveis de 2020. Esse compromisso é um caminho para uma indústria de tecnologia mais sustentável. Em meados de 2025, atingimos nossa meta com uma melhoria de 38 vezes no desempenho por watt de nós de computação acelerados”, diz Alexandre.
O objetivo, além de melhorar o desempenho, é reduzir a pegada de carbono que acompanha cada operação digital. O avanço para data centers que consomem menos eletricidade e geram menos emissões é fundamental para construir um modelo mais sustentável, sem sacrificar a potência ou a escalabilidade. Essa evolução é sustentada por arquiteturas projetadas desde o início para priorizar o uso eficiente dos recursos. Tecnologias como a arquitetura multichiplet, o uso de processos avançados de fabricação e a integração de aceleradores permitem otimizar o desempenho por watt. Por sua vez, a AMD colabora ativamente com líderes de ecossistema de nuvem e hiperescaladores para dimensionar essas soluções em ambientes do mundo real, onde a eficiência energética afeta diretamente o consumo global.
Além disso, é importante ressaltar que grande parte do impacto ambiental da indústria de tecnologia não ocorre dentro das empresas, mas em toda a sua cadeia de suprimentos. Fabricação, montagem e transporte geram uma proporção significativa das emissões globais do setor. Por esse motivo, a AMD estabeleceu uma meta de que, até 2025, 100% de seus fornecedores fabricantes tenham metas públicas de redução de emissões. Até 2023, 84% desses fornecedores já haviam se comprometido com essa meta, demonstrando avanços tangíveis em direção a uma cadeia de valor mais responsável, capaz de responder aos desafios climáticos atuais. Essa abordagem colaborativa é aprimorada por uma arquitetura tecnológica projetada para maximizar o desempenho com o menor consumo possível de recursos, demonstrando que inovação também pode ser sinônimo de eficiência ambiental.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma ótima oportunidade para revisar nossas tecnologias, refletir sobre o verdadeiro custo do desempenho e reconhecer que, com a inovação, é possível alcançar eficiência enquanto avançamos em direção à sustentabilidade.