Em um momento em que o setor de transporte é pressionado a reduzir emissões e operar de forma mais eficiente, a LOTS Group, empresa do grupo Scania, reforça seu papel na construção de uma logística com menor impacto ambiental e maior desempenho operacional, adotando soluções que reduzem custos, aumentam a produtividade e contribuem para a descarbonização do transporte de cargas.
Tornar a logística mais sustentável não significa, necessariamente, em elevar custos. “É possível migrar para uma logística verde com paridade de custo ao da logística tradicional à diesel — desde que se agregue performance e inteligência à operação. Com gestão eficiente dos fluxos logísticos, centro de controle tecnológico e redução de custos comprovada por dados operacionais e de manutenção, tornamos a logística verde financeiramente viável”, afirma Edson Guimarães, CEO da LOTS Group na América Latina.
O uso de tecnologia e inteligência operacional está no centro da estratégia da empresa. O Centro de Comando Digital (DCC) permite o monitoramento em tempo real das operações, gestão da pegada de carbono e tomada de decisão baseada em dados. Já o Centro de Inteligência Verde apoia o planejamento de rotas mais eficientes, orienta a adoção de combustíveis alternativos e mapeia a infraestrutura necessária para sua implementação.
De acordo com estudos da McKinsey & Company, uma redução efetiva das emissões de CO² na logística exige uma combinação de múltiplas alavancas — como eletrificação, uso de combustíveis avançados, redesenho de rede, eficiência energética e digitalização. Quando aplicadas de forma integrada, essas soluções podem gerar uma redução de até 50% nas emissões até 2030,
A transição para uma frota mais limpa é um dos pilares da estratégia sustentável da LOTS Group. Na unidade de São Bernardo do Campo (SP), 62% dos caminhões utilizados já são movidos a gás, contribuindo diretamente para a redução das emissões no transporte industrial. Em 2025, a operação interplantas — que conecta o centro logístico à fábrica da Scania — foi otimizada, permitindo eliminar em até 15% das viagens diárias no percurso, reduzindo significativamente a emissão de CO₂ e aumentando a eficiência da operação.
“Estamos focados em tornar nossas operações mais limpas e eficientes. A frota a gás e a otimização das rotas são passos concretos nesse caminho”, afirma Pedro Silvestrini, Vice-Presidente de Estratégia, Vendas e Novos Negócios da LOTS Group.
De acordo com dados do Global Carbon Atlas e do JRC Science for Policy Report, a adoção de soluções desse tipo é essencial para acelerar a descarbonização do setor de transporte. No Brasil, os setores de logística e transporte são responsáveis por 33% das emissões totais, colocando o país na 5ª posição entre os maiores emissores de gases de efeito estufa no setor.
O estudo da McKinsey & Company aponta ainda que embora 73% das empresas tenham planos de descarbonização, apenas 23% possuem iniciativas específicas voltadas à logística — o que evidencia o desafio e, ao mesmo tempo, a oportunidade de transformação no setor.
O desafio não é apenas adotar uma frota mais limpa. É redesenhar rotas, otimizar cargas, integrar soluções e usar a tecnologia como aliada na tomada de decisão com foco em performance operacional e financeira, finaliza Guimarães.