terça-feira, junho 10, 2025

Whoosh investe em micromobilidade urbana no País

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 O mercado de patinetes elétricas no Brasil tem demonstrado um crescimento significativo, impulsionado pela crescente adoção de mobilidade elétrica e pelo interesse em soluções de transporte urbano sustentáveis. A Whoosh, multinacional líder em micromobilidade urbana, tem investido nas cidades brasileiras, principalmente nos centros urbanos onde entende que pode facilitar a rotina diária da população com uma solução prática e sustentável. Um exemplo é o Rio de Janeiro, onde a companhia iniciou as operações em junho de 2024, e hoje conta com uma frota de mais de 1.500 patinetes.

No Brasil, a empresa se consolidou como um dos principais players do mercado de micromodais urbanos e a empresa de mobilidade melhor avaliada pela plataforma Reclame Aqui. Em dois anos de atuação no país, já acumula mais de 1 milhão de usuários em sua plataforma e mais de doze milhões de quilômetros rodados, o equivalente a 300 voltas ao redor do planeta.

Atualmente, a Whoosh conta com mais de 5 mil equipamentos entre as cidades de Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo – última a receber o serviço. Com mais de 5 milhões de viagens em todo o Brasil, a empresa oferece seguro automático para os usuários em todas as corridas. Visando expandir presença em território nacional, a empresa prevê dobrar a sua frota de patinetes no país até o final do ano.

Um panorama dos negócios

Após uma primeira fase de expansão e, depois, de retração em 2020, o setor de patinetes elétricas passou por uma reestruturação, focada principalmente na evolução do cenário legal da micromobilidade no Brasil, tornando a atuação das operadoras, do poder público e da população mais alinhada. E nesse momento, em 2023, a companhia chegou ao Brasil. Para Cadu Souza, diretor de operações da Whoosh, existe grande demanda pelo serviço no País, mas também desafios a serem enfrentados. “Trabalhamos junto às autoridades de cada cidade, estudando as geografias locais, normas de trânsito e, também, o estilo de vida de cada região. As implementações são feitas a quatro mãos, visando otimizar o dia a dia da população e tornar o transporte mais eficiente de forma segura”, afirma.

A Whoosh investiu mais de 50 milhões de reais apenas na cidade de São Paulo, onde conta com dois mil patinetes e 150 estações de compartilhamento. Elas se encontram na região oeste da capital, em bairros como Pinheiros, Jardins, Vila Olímpia e Vila Madalena. Ainda sobre a região, a empresa estuda, junto à Prefeitura, a integração do modal com outros meios de transporte, como metrô e ônibus.

“Nosso objetivo é que as patinetes sejam parte do cotidiano das pessoas, como uma alternativa de transporte prática e eficaz. O Brasil tem demanda para este serviço e queremos impulsionar o crescimento deste setor no País”, explica Cadu. Buscando descomplicar ainda mais essa proposta, a Whoosh anunciou parceria com a empresa de benefícios corporativos Pluxee, ampliando as formas de pagamento aceitas pela plataforma.

Os passos para expansão

A companhia pretende expandir para outras cidades do Brasil, mas antes, também almeja aumentar seus pontos de estacionamentos nas praças em que já atua. Em São Paulo, por exemplo, a meta é alcançar 600 pontos de estacionamento em 8 subprefeituras da cidade. Já no Rio de Janeiro, a Prefeitura estuda ampliar o serviço junto à Whoosh para bairros da zona sul, como Barra da Tijuca.

Para garantir o sucesso da operação, a empresa realiza também estudos detalhados das características geográficas de cada localidade, identificando as áreas com maior potencial para o uso das patinetes. Essa análise orienta a implantação dos serviços de forma estratégica e adequada às especificidades de cada região.

Além disso, o diretor de operações da empresa ressalta a necessidade de autorização das prefeituras e órgãos de trânsito, para a instalação dos pontos de estacionamento nas cidades, respeitando as normas vigentes e a mobilidade dos pedestres, assim como a fluidez do tráfego urbano. “Defendemos que a regulamentação e o gerenciamento do serviço em parceria com o poder público são essenciais para o fortalecimento do segmento, principalmente porque isso aumenta a confiança dos usuários quanto à qualidade e segurança desse tipo de modal”, explica Cadu.

Tempo para o planeta

Um fator de relevância para o mercado de patinetes é a sustentabilidade. Dados da Whoosh apontam que a empresa já preveniu a emissão de mais de 580 toneladas de CO2 em seus quase dois anos de operação no país.

Em grandes cidades, problemas com a poluição são agravados por conta da quantidade de veículos e meios de transporte que utilizam combustíveis fósseis para locomoção. Nesse contexto, as patinetes elétricas surgem como uma alternativa sustentável para a mobilidade urbana, ao oferecerem um meio de transporte limpo, silencioso e eficiente. Por serem movidas a eletricidade, elas não emitem poluentes durante o uso, contribuindo para a redução da pegada de carbono nas cidades. Além disso, as patinetes auxiliam na diminuição do uso de veículos motorizados convencionais, promovendo uma mobilidade mais responsável e alinhada com os objetivos de sustentabilidade ambiental.

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