A Melhoramentos – companhia de capital aberto com atuação nos setores editorial, de base florestal renovável e desenvolvimento imobiliário (Altea) – avança na implementação da sua nova fábrica de embalagens de alta performance, produzidas com matéria-prima renovável e compostável, representando um marco significativo para o setor. A montagem da linha de produção, localizada em Camanducaia (MG), contou com uma complexa operação logística envolvendo 18 caminhões e 217 toneladas de equipamentos, distribuídos em mais de mil itens importados, entre eles máquinas de termoformagem de polpa celulósica e um equipamento exclusivo para prototipagem.
Com tecnologia inédita no Brasil, a planta fabril da Melhoramentos contará com linhas de produção totalmente automatizadas. Em sua fase inicial, terá capacidade para fabricar entre 60 e 80 milhões de embalagens por ano, dependendo do modelo produzido. Além disso, o complexo industrial inclui um sistema avançado de preparo da polpa e um laboratório de última geração para desenvolvimento de novos produtos.
Após a conclusão da montagem e o início dos testes operacionais, a fábrica tem previsão de inauguração em junho, marcando o início da operação da primeira fábrica brasileira a produzir em larga escala embalagens de alta performance com fibra de celulose. O projeto conta com financiamento de R$ 40 milhões da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e benefícios fiscais via regime de ex-tarifário, viabilizando a importação dessa tecnologia sem equivalente no país.
Projetadas com tecnologia exclusiva de barreira, as novas embalagens são compostáveis em até 75 dias, resistentes à gordura, umidade e temperaturas extremas — podendo ser utilizadas desde o freezer até o forno a 220 °C ou aparelhos airfryer, representando uma alternativa viável para substituir com eficiência o plástico de uso único. Desenvolvidas com design personalizado, elas respondem às necessidades específicas de cada cliente, unindo desempenho técnico e design, além de contribuir para diminuir a pegada de carbono ao longo da cadeia de valor.