Dentro do setor de arquitetura sustentável, os projetos retrofit, que tem como foco a revitalização e a modernização de espaços urbanos por meio de novas intervenções, ganham cada vez mais destaque. As estruturas da Uliving, pioneira e líder em student housing no Brasil, são prova disso: a empresa investiu na reestruturação de seis prédios, adaptando-os para moradias universitárias.
Próximas ao transporte público e a grandes universidades, as unidades que passaram por esse processo estão em São Paulo (Jardins, Avenida Paulista, Pinheiros e Santos), Rio de Janeiro (capital) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre). Muitos dos edifícios revitalizados estavam abandonados, o que fez a companhia reaproveitar materiais já empenhados dentro das construções (concreto, aço, metais etc.) e otimizar o uso de recursos naturais para reduzir o prazo de desenvolvimento.
“Mais do que atender às necessidades funcionais dos estudantes, buscamos incentivar um estilo de vida colaborativo e consciente nos nossos projetos, estimulando uma cultura de troca e de aprendizado coletivo”, diz Ewerton Camarano, CEO da Uliving. “A ideia é beneficiar todas as comunidades ao redor, com a valorização do entorno dos prédios, o aumento de segurança e a modernização das calçadas”, completa.
Ainda vale destacar que as unidades também foram migradas para o mercado livre de energia, o qual, por definição, já possui um consumo energético 100% limpo, de fontes renováveis. Segundo o executivo, esse tipo de característica tem o potencial de motivar os moradores a se tornarem agentes ativos na transformação do meio ambiente.
“Uma das grandes urgências globais da atualidade é repensar o uso indiscriminado de recursos naturais, por isso vemos como essencial o papel da arquitetura sustentável em reduzir drasticamente os impactos ambientais ao fazer mais com menos”, explica Camarano.
Próximos projetos
Além das unidades já existentes, a Uliving continua monitorando oportunidades de compras de prédios para retrofit. De acordo com o CEO da empresa, o segmento tem um alto potencial devido à reclassificação de ativos, já que recursos antes destinados a edifícios comerciais e empresariais são transformados em estruturas residenciais, atendendo à crescente demanda do mercado imobiliário.
“Enxergamos um grande vetor de crescimento principalmente em centros urbanos universitários, em que terrenos para novas construções são escassos”, ressalta o executivo. “Além disso, os estudantes costumam ser engajados em causas ambientais e sociais. Dessa forma, esse modelo de arquitetura incentiva ainda mais as novas gerações a fazer escolhas que beneficiam populações inteiras e o planeta como um todo”, conclui.
