terça-feira, abril 22, 2025

Insper ressalta protagonismo feminino com premiação de projetos inovadores no Women in Action

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O Insper – uma das principais instituições de ensino superior do Brasil – realizou na quarta-feira (9), a cerimônia do Prêmio Women in Action, que reconhece conquistas femininas e valoriza projetos que promovem inovação, igualdade de gênero e inclusão social. A iniciativa destacou ideias com alto potencial de impacto, alinhadas à sustentabilidade, à tecnologia e ao fortalecimento do protagonismo feminino em ambientes de inovação.

Na categoria Inovação Social, o destaque foi o projeto Futuras Cientistas, idealizado por Giovanna Machado, que amplia o acesso de meninas e professoras da rede pública ao universo da ciência e tecnologia. Desde 2012, a iniciativa promove imersões científicas, mentorias, grupos de estudos e estágios em instituições de ponta, criando um ciclo completo de inclusão, formação e permanência feminina nas áreas STEM.

Na categoria Inovação Tecnológica, o reconhecimento foi para Estefânia Vangelie com o projeto NanoGrow, que aumenta a produtividade na lavoura de forma sustentável. Ela desenvolveu uma tecnologia que usa biopolímeros naturais para envolver substâncias que estimulam o crescimento das plantas, como o milho. Isso ajuda a planta a crescer melhor mesmo em condições difíceis, como falta de chuva. Em testes de campo já realizados, o uso do produto gerou um aumento de até 66% na colheita em comparação com lavouras que não usaram a solução.

Já na categoria Women in Tech, voltada exclusivamente para alunas do Insper, o prêmio foi concedido a Camila Junqueira, criadora de um robô recepcionista interativo para o Hub de Inovação e Empreendedorismo do Insper. Baseado no TurtleBot 3 e equipado com sensores, tablet, display e inteligência artificial, o robô é capaz de se locomover pelo espaço, interagir com visitantes por voz ou texto e fornecer informações sobre as atividades do Hub.

A proposta surgiu a partir da percepção de que muitos alunos ainda desconhecem as oportunidades de empreendedorismo e inovação oferecidas pela instituição. Para viabilizar o projeto, a aluna do curso de Engenharia Mecatrônica precisou se aprofundar em linguagens de programação e modelagem 3D, superando desafios técnicos e ampliando sua formação.

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