Às vésperas do Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março, é preciso lembrar que a agricultura é a atividade socioeconômica que mais utiliza água em todo o mundo, totalizando 70%, em média, de todo o volume consumido no planeta, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Em um país como o Brasil, onde esse mercado é tão relevante, a média sobe para 72%, mas é possível plantar hortaliças de qualidade economizando até 96% de todo esse montante. É o que faz a Verdureira (verdureira.com.br), situada em uma fazenda periurbana de São Paulo.
Conhecida por ser a primeira empresa a oferecer saladas prontas para consumo no Brasil, a Verdureira se tornou a responsável por adaptar para o país a técnica de hidroponia floating. Também chamada de DWC (Deep Water Culture), a técnica já bastante difundida na Europa, cultiva hortaliças em piscinas. Ao inovar por meio do desenvolvimento de uma tecnologia própria, a agroindústria alavancou seu crescimento, que foi de 56% em 2024, alcançando faturamento de R$ 16 milhões, o dobro de 2022. A expectativa é alcançar R$ 24 milhões em 2025.
“Além de produzir 40% mais do que a hidroponia tradicional, as vantagens do floating com relação ao cultivo em solo são impressionantes: produtividade 12,5 vezes maior, uma economia de água de 96%, e redução de 38% no desperdício de alimentos”, revela o CEO da Verdureira, Ari Rocha.
Com 16 piscinas em operação — onde as folhosas ficam com as raízes submersas em uma solução formada por água e nutrientes, enquanto flutuam — a expectativa inicial era de produzir 39 toneladas de hortaliças por mês a partir do floating, o que foi superada e chegou à marca de 45,7 toneladas. Atualmente, a Verdureira tem capacidade produtiva de 76 toneladas de hortaliças produzidas por mês, as restantes 30,3 toneladas são colhidas a partir da hidroponia NFT. Ao dominar ambas as técnicas, a agroindústria ganha em vantagem competitiva no mercado, identificando qual é melhor para cada tipo de folhosa.
Uma trajetória de olho no futuro
A história com o floating começou em 2021, quando foram iniciados testes para implementar a técnica. Foi necessário muito estudo e avaliações, além de reajustes no percurso, no entanto, foram constatados resultados que vão além dos positivos no que diz respeito à produtividade e otimização de recursos, mas também em relação a um manejo mais eficiente. Ao optar por implementar o novo modelo, a marca passou a suprir a demanda do mercado, evitar crises de abastecimento e expandir.
Localizada em São Roque (SP), a 60 km da capital paulista, a Verdureira entrega os alimentos em até 24 horas após a colheita para mais de 400 estabelecimentos das cidades e regiões metropolitanas de São Paulo e Sorocaba, além da cidade de Campinas. Em breve, o Vale do Paraíba e o Litoral Sul paulista farão parte desta rota.
Tem saúde na mesa
A marca oferece diversas opções de saladas na linha Insalata Prima, exatamente para que o consumidor possa ter variedade, sem abrir mão da praticidade, seja em embalagens com apenas um tipo de folha ou com mix de folhas. Quando o assunto são legumes, os vegetais são descascados, higienizados e cozidos com a técnica sous-vide, que preserva tanto os nutrientes quanto a textura desses alimentos, também sem conservantes. Dessa forma, o consumidor tem a praticidade de encontrar tudo pronto para consumo em mais de 15 produtos da linha Cucina Prima, mantendo a praticidade e saudabilidade.
Para dar ao consumidor a garantia de origem, a Verdureira desenvolveu um sistema de rastreabilidade dos seus produtos, acessível pelo QR Code impresso em cada embalagem, que informa sobre o processo de produção e a validade do alimento. O sistema atende a todas as exigências do Ministério da Agricultura e visa assegurar o consumidor de que o produto que está sendo levado para casa é de alta qualidade.
