quarta-feira, março 12, 2025

Moda e impacto social: grupo Azzas 2154 apoia mulheres em situação de vulnerabilidade

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No Dia Internacional da Mulher, o Azzas 2154 –  grupo de moda da América Latina – reafirma seu compromisso com a transformação social por meio de iniciativas voltadas para mulheres em situação de vulnerabilidade. A empresa acredita que a ação contínua é fundamental para promover oportunidades e a autonomia feminina. Entre as iniciativas de destaque estão a Loja dos Sonhos, criada em 2018 pela unidade de Calçados e Acessórios (Arezzo&Co), que oferece uma experiência de varejo acessível e resgata a autoestima de mulheres periféricas, e a parceria da unidade de Vestuário Feminino (Grupo SOMA) com a Oficina Muda (que abarca o projeto Rede Asta), empreendimento multimarcas de moda upcycling que recebe roupas para ganharem uma nova vida.

“No Dia Internacional da Mulher, reforçamos nosso propósito de transformar vidas por meio da moda. Cada iniciativa que apoiamos é uma oportunidade de promover a autonomia feminina e romper ciclos de vulnerabilidade”, comenta Suelen Joner, Gerente-Executiva de Sustentabilidade do Azzas 2154, sobre a relevância e impacto dessas ações.

A primeira unidade da Loja dos Sonhos foi inaugurada em 2022, em Paraisópolis, São Paulo, em parceria com a Costurando Sonhos, iniciativa da organização sem fins lucrativos G10 Favelas, que capacita mulheres em corte e costura e proporciona autonomia financeira. A segunda unidade foi inaugurada no ano seguinte na Casa Transitória Fabiano de Cristo, que atende crianças, idosos, gestantes e famílias em situação de vulnerabilidade.

Toda a receita das lojas – onde são vendidas a preços acessíveis peças de marcas do grupo, como Arezzo e Schutz – é destinada às instituições Costurando Sonhos e Casa Transitória, fortalecendo o impacto da iniciativa e viabilizando cursos de corte e costura. As formações oferecem às mulheres a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e conquistar autonomia financeira. Com esse modelo, o projeto já gerou mais de R$ 230 mil em receita para ambas as unidades e impactou mais de 40 mil pessoas.

Nascida e criada no Jardim Roberto, periferia do Taboão da Serra, Marta Souza começou a cantar com quatro anos de idade na igreja e hoje soma mais de 20 anos de carreira. Ela comenta a importância da Loja dos Sonhos de Paraisópolis, em parceria com a Costurando Sonhos, na sua trajetória. “Quando me apresento, me sinto uma estrela e quero estar vestida como uma. Mas nem sempre isso foi possível. A Loja dos Sonhos proporciona para mulheres periféricas e, que muitas vezes não têm condições financeiras, a possibilidade de sonhar e realizar. Estar acompanhada de marcas que passam credibilidade, conforto e empoderamento foi essencial para minha construção no palco.”

Renata Maule é uma das mulheres acolhidas na Casa Transitória, onde vem recebendo apoio social para ela e seus filhos. “Quando eu vou na Loja dos Sonhos, eu fico feliz por conseguir comprar roupas e sapatos bonitos que talvez antes eu não tivesse a oportunidade de comprar. Essa iniciativa me ajudou a descobrir a minha autoestima e a me sentir melhor e mais bonita”, comenta.

Já a unidade de negócio de Vestuário Feminino (Grupo SOMA) encaminha roupas de marcas como FARM e Maria Filó para ganharem uma nova vida pela parceria com a Oficina Muda, que acontece desde 2015. A doação de matérias-primas como retalhos de tecido para a Rede Asta – projeto que apoia artesãs e costureiras em vulnerabilidade socioeconômica por meio da gestão responsável de sobras têxteis – também é intermediada pela Oficina Muda. Apenas em 2024, mais de 26 toneladas de resíduos têxteis foram doadas e transformadas em 142 mil produtos, cuja venda gerou R$ 3,5 milhões, beneficiando 326 artesãs.

Ana Lúcia é uma artesã e empreendedora reconhecida pelo seu trabalho à frente da Fuxicarte, iniciativa que transforma resíduos têxteis recebidos através da parceria da unidade de Vestuário Feminino (Grupo SOMA) com a Oficina Muda e materiais descartados em produtos artesanais com alto valor cultural e sustentável. A Fuxicarte nasceu da sua habilidade com o artesanato, especialmente com a técnica do fuxico, uma prática tradicional brasileira de reaproveitamento de retalhos.

“Eu sinto que através desse retalho misturado tem uma história de transformação. Isso aqui é renascer, é autoestima, é história real e transformação”, comenta Ana Lúcia. Com sua visão criativa e compromisso com a sustentabilidade, Ana produz peças únicas, além de promover inclusão social ao ensinar mulheres da sua comunidade a desenvolverem habilidades artesanais, gerando renda e fortalecendo a economia solidária. “A renda gerada está mudando minha vida e de outras mulheres. Eu, por exemplo, conquistei um apartamento próprio e me mudei da comunidade em que eu morava.”, ela completa.

Como o maior grupo de moda da América Latina, Azzas 2154 acredita no poder da transformação social. No Dia da Mulher, a empresa celebra histórias de resiliência e conquistas, impulsionadas por iniciativas que geram impacto real e criam novas perspectivas para mulheres em todo o Brasil.

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