domingo, março 23, 2025

Mineração Vale Verde preserva mais de 450 hectares da Caatinga no Agreste alagoano com Centro de Educação Ambiental

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Bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga conta com espécies que se adaptam às altas temperaturas e aos períodos de seca. A preservação deste ecossistema auxilia no sequestro de CO2 para a redução do aquecimento global. No entanto, de acordo com levantamento do Mapbiomas, o desmatamento aumentou 43% em 2023. Nesse contexto, com olhar a preservação ambiental, a Appian Capital Brazil, fundo de investimento privado especializado em mineração, preserva 450 hectares de Reserva Legal, além da fauna e flora do agreste alagoano com o Centro de Educação Ambiental (CEA).

Nos últimos 4 anos, foram revegetados cerca de 40 hectares do bioma local, o equivalente a 56 campos de futebol. Além disso, foram mapeadas e protegidas 185 espécies da fauna local. Liderado pela Mineração Vale Verde (MVV), ativo do grupo produtor de cobre em Alagoas, o CEA tem como objetivo a preservação da Caatinga por meio dos trabalhos de educação, como trilha ecológica, oficinas didáticas, palestras ambientais e distribuição de mudas nativas do bioma. O núcleo de preservação ambiental conta também com viveiro de mudas, para produção de espécies do bioma local e meliponário (criação de abelhas sem ferrão).

“Cuidar do meio ambiente é nosso compromisso. Ao restabelecer o bioma local, respeitando suas origens, recuperamos a identidade, história e benefícios do ecossistema da região. Os projetos de preservação da fauna e flora são exemplos do nosso respeito com a localidade. Temos compromisso com o modelo de gestão inteligente, sustentável e conectado às comunidades onde atuamos”, explica Diogo Oliveira, diretor de ESG e Pessoas da Appian Capital Brazil.

O executivo lembra também que aproximadamente 5.500 mudas foram doadas em 2024. Cerca de 30% desse total foi para o programa Alagoas Mais Verde, do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA), que tem como objetivo a recuperação de áreas degradadas, tanto urbanas quanto rurais, com o plantio de espécies nativas locais do em todo o estado alagoano.

Educação ambiental e suas iniciativas

Apenas em 2024, o CEA recebeu 784 visitantes de 23 escolas da região, incluindo o Instituto Federal de Alagoas (IFAL) – que integra a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação. Desde sua criação em 2019 o centro atingiu o marco de 9074 visitantes, de 50 instituições de ensino, que têm acesso à educação e boas práticas ambientais. 

Além das iniciativas de preservação e recuperação dos ecossistemas locais, o CEA auxilia no combate à caça por meio de estratégias educativas e da manutenção da flora no entorno das comunidades e área de operação da companhia. Com a relevância do projeto, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) concederam o título de ‘Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga’ ao Centro de Educação Ambiental da Mineração Vale Verde, pelos seus trabalhos realizados em prol do bioma local.

Abaixo ações realizadas no Centro de educação Ambiental (CEA) da MVV / Appian:

Viveiro de mudas: Com capacidade de produção de mais de 84 mil mudas/ano, de 40 espécies locais, o espaço conectado ao CEA dá suporte a revitalização, preservação e proteção da flora local. Apenas em 2024, mais de 31.655 mudas.

Meliponário: Local destinado à criação e manejo de abelhas sem ferrão, que pertencem à família Meliponini. Essas abelhas são nativas de regiões tropicais, como o Brasil, e são importantes polinizadoras.

Mapeamento: Com a ajuda dos empregados da MVV, que, através da comunicação via rádio acionam a equipe de meio ambiente da companhia, toda a vez que identificam na região, contribuindo remanejamento e soltura das espécies em área da reserva, para evitar ocorrência de acidentes. Por meio da iniciativa, já foram mapeadas 185 espécies da fauna local preservada na área.

Monitoramento: Aplicado em áreas protegidas no entorno da Mina Serrote, o programa da MVV monitora dezenas de espécies da Caatinga com o objetivo de consolidar um calendário fenológico local. O projeto já mapeou 25 matrizes do bioma da região para a coleta de sementes, além do controle de espécies exóticas/invasores, que são removidos ou remanejadas para a preservação e recuperação vegetal local.

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