A Ferroport, companhia que opera o terminal de minério de ferro do Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, está ampliando o seu compromisso com o reflorestamento da região. A empresa iniciou um novo projeto de reflorestamento na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Caruara, localizada no município, considerada o maior fragmento de restinga em unidade de conservação privada do país.
A empresa já concluiu o plantio de 208 hectares e, agora, deu início ao plantio de mudas para recuperação de mais 115 hectares de restinga – 1.150.000 metros quadrados, equivalentes a, aproximadamente, 140 campos de futebol. Assim, está consolidando seu compromisso com a preservação deste ecossistema único e contribuindo com o aumento da área de proteção ambiental da reserva.
Na nova área de reflorestamento estão sendo plantadas mais de 70 espécies. Entre elas, mudas de angelim (Andira fraxinifolia Benth), embaúba (Cecropia pachystachya Trécul), pitanga (Eugenia uniflora L.), maçaranduba (Manilkara subsericea (Mart.) Dubard), pau-ferro (Melanopsidium nigrum Colla) e aroeira (Schinus terebinthifolia Raddi).
O novo projeto na Reserva Caruara faz parte de um termo de compromisso ambiental entre a Ferroport (uma joint venture entre a Anglo American e a Prumo Logística) e o Inea (Instituto Estadual do Ambiente). Outro projeto importante da Ferroport na região é o reflorestamento de 645,2 hectares na Estação Estadual Ecológica de Guaxindiba, no município de São Francisco de Itabapoana/RJ, com mais de 1 milhão de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica plantadas. Este projeto resultou em um aumento de aproximadamente 45% na área de floresta da unidade de conservação, contribuindo para a conexão de fragmentos florestais e a proteção de nascentes e áreas de preservação permanente.
“Os projetos demonstram o compromisso contínuo da Ferroport na adoção de práticas ambientalmente responsáveis, contribuindo de forma significativa para a conservação da biodiversidade e a proteção dos recursos naturais da região, reafirmando seu papel como agente transformador na promoção do desenvolvimento sustentável”, afirma Edenilson Sanches, gerente de Sustentabilidade da Ferroport.
“O novo projeto com a Ferroport será de grande importância no processo de consolidação de conhecimento sobre restauração do ecossistema de restinga e na solidificação da Reserva Caruara como a principal prestadora de serviços florestais no território”, afirma Daniel Nascimento, coordenador Operacional da Reserva.
Plantio de mudas
Na nova área de reflorestamento da Reserva Caruara serão plantadas mais de 130 mil mudas. O prazo para a conclusão do reflorestamento da nova área é até 2030. A Ferroport, que completou dez anos de operação no Porto do Açu, em outubro de 2024, segue firme no compromisso com a compensação florestal. Até o momento, a empresa reflorestou 1.624,05 hectares, em projetos, diz o gerente de Sustentabilidade, destacando as iniciativas “fazem parte de uma estratégia abrangente para promover a recuperação de ecossistemas importantes para a biodiversidade e as comunidades locais”.
Top2 no Prêmio Antaq, energia 100% renovável e Aterro Zero
Em 2024, a Ferroport foi reconhecida novamente pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) por suas práticas ambientais. A companhia subiu para o 2º lugar entre as empresas indicadas do Prêmio Antaq 2024, na categoria “Maior Índice de Desempenho Ambiental (IDA)”. A premiação celebra as empresas que mais contribuem para a sustentabilidade do setor portuário brasileiro. Em 2023, a Ferroport já havia se destacado ao figurar entre as cinco melhores empresas. O IDA é o principal instrumento para monitorar e avaliar a gestão ambiental em portos brasileiros.
Na área da sustentabilidade, a Ferroport está adotando práticas que minimizam o impacto ambiental, o que inclui gestão eficiente dos recursos hídricos: mais de 85% da água utilizada nos processos da companhia já são provenientes de fontes alternativas de reuso. Desde 2021 a Ferroport vem incentivando seus colaboradores a reduzirem a geração de resíduos, e fomentando o reaproveitamento e reciclagem de materiais. Em 2024, a Ferroport alcançou o objetivo final do programa de Gestão de Resíduos Sólidos, de maneira que nenhum resíduo gerado é destinado a aterro sanitário, tornando-se uma empresa Aterro zero, reduzindo os impactos como as emissões de gases do efeito estufa. A empresa também já consome energia elétrica 100% renovável e limpa em suas operações, por meio de usina eólica. Por ano, são consumidos 37 mil MWh de energia na planta, o equivalente ao consumo de 6 mil residências.
Em 2023, a Ferroport obteve, pela primeira vez, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, referente ao inventário de Gases do Efeito Estufa (GEE) de 2022, conquista que se manteve no ano de 2024, certificando também as emissões provenientes dos processos indiretos da companhia. Com base no inventário de emissões, a companhia elaborou o Plano de Descarbonização das operações, que inclui metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, com compromisso de reduzir em 75% as emissões de escopo 1 e 2 de seus processos.
A Ferroport, que gera mais de 600 empregos diretos e indiretos em São João da Barra e região, também está classificada no Top 3 em Diversidade e Inclusão pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), em conjunto com as empresas do Grupo Prumo. A Ferroport investe em programas de diversidade e inclusão, como o Por Elas e Liderança Diversa e Inclusiva. Além disso, recebeu, pela segunda vez, o selo GPTW (Great Place To Work), como excelente empresa para se trabalhar, com 87% de satisfação dos trabalhadores.