quinta-feira, dezembro 26, 2024

Abiquim e Ambipar firmam parceria para fomentar negócios sustentáveis

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A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e a Ambipar, líder global em soluções ambientais, firmaram um protocolo de intenções inédito visando impulsionar a sustentabilidade nas indústrias químicas e petroquímicas, na sexta-feira (20/12). A parceria, com duração inicial de 24 meses, tem como objetivo desenvolver oportunidades empresariais para o setor químico e petroquímico, relacionadas à gestão ambiental, constituindo um ambiente construtivo de negócios para estimular a troca de informações e a identificação de potenciais contratos que possam envolver parcerias no Brasil e no exterior.

O acordo contempla o desenvolvimento de projetos com as duas verticais de negócios da Ambipar, a Environment e a Response. Entre os serviços previstos estão certificação SASSMAQ (Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade), além de atuação responsável e pró-química. Também serão desenvolvidas iniciativas de descarbonização, economia circular, transição energética, regeneração ambiental, bancarização, cooperação institucional e outras mais.

Para o fundador e CEO da Ambipar Tercio Borlenghi Junior, a parceria com a Abiquim representa um avanço para a indústria, pois impulsionará iniciativas de sustentabilidade no setor químico. “Esse acordo cria um novo padrão de negócios ao ampliar o compromisso com a circularidade, a descarbonização e a transição energética”, afirmou.

A Ambipar vem estabelecendo um novo padrão de negócios sustentáveis por meio da oferta de soluções que apoiam diversos segmentos da indústria ao operar projetos de descarbonização, economia circular, transição energética, regeneração ambiental, além de atuar em iniciativas de atendimento e prevenção de emergências climáticas.

A Abiquim é voz ativa no setor industrial sobre a neo-industrialização de baixo carbono e sobre a potência do Brasil para ser um líder global de desenvolvimento ecoeficiente no meio, especialmente após a aprovação da regulamentação do mercado de carbono no país.

“A matriz energética do Brasil é uma das mais limpas do mundo e isso precisa ser valorizado. Nossa indústria química tem potencial de liderar a transição energética, incorporando soluções inovadoras. Estamos comprometidos em investir nesse futuro sustentável e fortalecer nossa posição como referência global em economia de baixo carbono”, reforçou André Passos, presidente da Abiquim.

Protocolo

O protocolo foi assinado durante a 11ª edição da ExpoCatadores, onde a Abiquim ainda lançou a campanha “Vamos Falar Sobre Plástico”, iniciativa para promover o diálogo sobre o papel socioeconômico desse material e os caminhos para uma economia circular sustentável. O tema também é objeto do documento assinado com a Ambipar, que apresentou durante a ExpoCatadores a Ambipar Circular que, em parceria com a ANCAT (Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis), irá transformar cooperativas de reciclagem com o objetivo de acelerar negócios por meio da implementação de sistema de gestão e infraestrutura das cooperativas de catadores de resíduos recicláveis.

“Economia circular não é apenas uma questão ambiental, mas também mercadológica e social. Trata-se de fomentar um modelo produtivo que valorize a inovação, reduza desperdícios e promova competitividade em um mercado internacional cada vez mais exigente”, finaliza André Passos.

Indústria Química

Provedora de matérias-primas e soluções para diversos setores econômicos – agricultura, transporte, automobilístico, construção civil, saúde, higiene e até aeroespacial – a indústria química instalada no Brasil é a mais sustentável do mundo. Para cada tonelada de químicos produzida, ela emite de 5% a 51% menos CO2 em comparação a concorrentes internacionais, além de possuir uma matriz elétrica composta por 82,9% de fontes renováveis, no mundo, essa média é de 28,6%. Esta marca só foi possível graças a uma série de pesquisas, inovações e melhorias que foram introduzidas pela química ao longo dos anos, paulatinamente, como a eletrificação de equipamentos e produção in loco de energia renovável, bem como a migração de fontes fósseis para insumos alternativos, como o etanol.

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