A Nestlé anunciou o lançamento de uma edição limitada de KITKAT com embalagem reciclada pós-consumo. A inovação só foi possível após aprovação da Anvisa para o uso desse tipo de material e com a importação da Nestlé de tecnologia de ponta para produção limitada de um lote de embalagens flexíveis especiais em território nacional. O projeto formulado pela Nestlé tem foco na sustentabilidade e na circularidade, pilares fundamentais de sua estratégia global.
Ainda no primeiro semestre deste ano, a Anvisa autorizou que a indústria alimentícia brasileira passasse a utilizar materiais pós-consumo reciclados (PCR) obtidos por reciclagem avançada para contato direto com alimentos. Por conta das novas regulamentações, KITKAT® foi o primeiro chocolate no Brasil a utilizar o material feito 100% de plástico reciclado, certificado pelo método de balanço de massa ISCC (International Sustainability & Carbon Certification). A distribuição por todo o território nacional teve início em meados de outubro e segue até hoje, com poucas unidades restantes.
“A sustentabilidade está no centro das nossas operações, e queremos ir além da produção responsável, impactando positivamente toda a cadeia, tornando-a neutra em emissões de Carbono”, afirma Luis Collaço, Gerente de ESG da Nestlé Brasil.
O engajamento da companhia com a causa é de longa data. A Nestlé foi apoiadora da construção de manuais e guias que servem de parâmetro para o conceito de Designed For Recycling (D4R) na indústria nacional de embalagem. Este esforço também compreende a iniciativa da empresa junto à Anvisa para garantir a liberação de embalagens flexíveis com PCR para contato direto com alimentos. Com o lançamento da embalagem e os manuais construídos, o objetivo é estimular a cadeia produtiva e acelerar a escalabilidade do modelo no país. “Esperamos não apenas engajar os consumidores, mas também inspirar o mercado a abraçar soluções mais sustentáveis”, reforça Luis.
Sustentabilidade além das embalagens
O KITKAT em edição limitada não é apenas um manifesto ou um movimento isolado da companhia. Atualmente, cerca de 60% do chocolate produzido pela Nestlé segue critérios de sustentabilidade de seu programa Nestlé Cocoa Plan e a meta é chegar a 100% até o final de 2025. O programa busca melhorar a qualidade de vida dos agricultores e suas comunidades por meio de treinamentos que ajudam a aumentar a produtividade, fornecimento de amêndoas mais resistentes e investimentos em infraestrutura, como a construção de escolas para combater o trabalho infantil e fomentar a educação.
A sustentabilidade ambiental é outro pilar do Nestlé Cocoa Plan, com práticas agrícolas que preservam a biodiversidade, combatem o desmatamento e promovem a agroflorestação. Até 2025, a Nestlé vai investir R$110 milhões na cadeia do cacau para acelerar o Nestlé Cocoa Plan – 90% desse investimento somente entre 2023 e 2025. Ao mesmo tempo, a empresa busca garantir a qualidade do cacau, investindo em uma cadeia de fornecimento rastreável e ética.
A energia elétrica da fábrica de KITKAT no Brasil, em Caçapava, no Vale do Paraíba, em São Paulo, é 100% proveniente de fontes limpas e renováveis. Além disso, a unidade de Caçapava está em processo de conversão de seus fornos para o sistema de biometano, proveniente de aterros sanitários. A estimativa é que já no começo de 2025, esteja pleno o uso do gás alternativo.