quinta-feira, dezembro 26, 2024

Com foco em sustentabilidade, ENGIE investe R$ 4,6 milhões em pesquisa para mapeamento genético de peixes na região do rio Tocantins

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Com o objetivo de desenvolver ferramentas genéticas e moleculares inovadoras aplicadas ao monitoramento ambiental e na análise da estrutura genética de peixes, a ENGIE Brasil Energia está investindo R$ 4,6 milhões em um projeto de mapeamento genético dos peixes do reservatório da Usina Hidrelétrica São Salvador, localizada no rio Tocantins, no município de Paranã (TO). O projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI ANEEL PD-0403-0051/2020), denominado “Desenvolvimento e aplicação de ferramentas genéticas no monitoramento da ictiofauna de reservatórios de usinas hidrelétricas”, teve início em dezembro de 2020.

“Os resultados têm permitido avanços significativos na aplicação de técnicas de DNA ambiental para o monitoramento de peixes em reservatórios. A partir do projeto, novas perspectivas estão sendo oferecidas para a gestão e conservação da biodiversidade aquática em ambientes influenciados por empreendimentos hidrelétricos”, explica a Gerente do Projeto e Coordenadora de Processos Ambientais da ENGIE Brasil Energia, Andréia Szortyka.

O ineditismo do projeto consiste na combinação de tecnologias avançadas de sequenciamento genético com a coleta de eDNA, possibilitando alternativas para a determinação da biomassa e identificação de população de peixes em determinado curso hídrico. Isto porque os meios convencionais de monitoramento, como as amostragens diretas, apesar de amplamente utilizados, apresentam diversas limitações, pois costumam envolver captura e manuseio de peixes, podendo causar estresse, ferimentos e até a injúria dos animais. A pesquisa tem, assim, buscado um manejo e entendimento mais profundo e ao mesmo tempo mais sustentável dos ecossistemas aquáticos.

“Com isso, pretendemos fornecer dados fundamentais para a implementação de programas de gestão ainda mais sustentáveis, contribuindo para a conservação da biodiversidade e a manutenção da saúde dos ecossistemas aquáticos em reservatórios hidrelétricos”, acrescenta a Gerente de Meio Ambiente da ENGIE Brasil Energia, Karen Schroder.

O projeto está em fase de finalização e um depósito de pedido de patente será registrado ainda este ano. Foram realizadas atividades envolvendo o levantamento, a análise e a revisão de dados referentes ao tema, bem como a coleta de amostras em diferentes pontos na região da usina. A partir deste material foi realizado o sequenciamento genético, o qual compõe o processo de análise de DNA ambiental (eDNA), e seguem em execução as etapas de análises laboratoriais e bioinformáticas, com o intuito de identificar de maneira ágil, confiável e consistente as espécies presentes na bacia hidrográfica e no reservatório da UHE São Salvador. O projeto está sendo realizado pela ENGIE Brasil Energia, por meio da Gerência de Meio Ambiente e da Gerência de Performance e Inovação, em parceria com a ATGC – Genética Ambiental Ltda, empresa incubada na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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