A Fundação Cargill acaba de anunciar as 15 iniciativas selecionadas na Chamada Semeia 2024, uma ação que visa impulsionar sistemas alimentares seguros e sustentáveis em todo o Brasil. Os projetos foram propostos por cooperativas, empresas e organizações da sociedade civil de diferentes regiões do país e buscam contribuir com as questões sociais ou ambientais.
Entre os projetos selecionados na área de agricultura sustentável e regenerativa está o “Agricultura Regenerativa em Pequenas Propriedades do Cerrado Mineiro”, em Uberlândia, Coromandel e Patrocínio (MG), que visa apoiar pequenos produtores na implementação de práticas agrícolas regenerativas. Em Sidrolândia (MS), o “Biorecuperação: Estratégias Agroecológicas para Recuperação de Solos Degradados” empodera mulheres e promove a recuperação de solos por meio da agroecologia.
Na região de Ilhéus (BA), o projeto “Fortalecimento da Agricultura Sustentável em Comunidades Indígenas” incentiva a agricultura sustentável e a geração de renda entre comunidades indígenas. Outra iniciativa é o projeto “Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Banana e seus Subprodutos” em Cruzeiro do Sul (AC), que busca estruturar essa cadeia com foco em práticas sustentáveis. Já em Manaus (AM), o “Fortalecimento Agrícola Sustentável por Meio de Novos Arranjos Tecnológicos” foca na segurança alimentar e uso eficiente de recursos hídricos, enquanto o projeto “Valore – AssistirAgro”, em Ipixuna do Pará e Paragominas (PA), oferece consultoria e assistência técnica para pequenos produtores, visando fortalecer a agricultura familiar sustentável.
Na área de empoderamento feminino e sustentabilidade alimentar, o projeto “Ciência na Ponta: Mulheres Promovendo Sistemas Alimentares Sustentáveis na Amazônia e Matopiba” capacita mulheres pesquisadoras para transformar sistemas alimentares em diversos estados da Amazônia e do Matopiba. Em Pastos Bons (MA), o “Módulo Integrado de Sustentabilidade Econômica e Social – MOISES” promove soberania alimentar e empoderamento de mulheres por meio da agricultura sustentável. Além disso, em São Miguel do Guamá (PA), o “Protagonismo Feminino e Bionegócios na Amazônia” apoia mulheres quilombolas no extrativismo sustentável, fortalecendo a economia local.
Para incentivar o agroextrativismo sustentável e a conservação ambiental, o “Cerrado Consciente: Conservação da Biodiversidade Aliada ao Agroextrativismo Sustentável” em Uberlândia (MG) integra práticas de agroextrativismo com conservação de biodiversidade. Em Ilhéus (BA), o “Composta Agricultor” promove a compostagem, incentivando a autossuficiência dos agricultores na produção de adubo.
Na frente de segurança alimentar e combate à pobreza, o projeto “Pare com a Fome”, em São Paulo (SP), visa combater a insegurança alimentar, oferecendo alimentos nutritivos para famílias vulneráveis. O “Prato Cheio Conecta”, também em São Paulo (SP), desenvolve um aplicativo para otimizar a distribuição de alimentos, reduzindo o desperdício. Em Várzea Grande (MT), o “Reciclando e Alimentando: Fortalecendo Comunidades com Sustentabilidade Alimentar e Ambiental” combate à pobreza e insegurança alimentar, promovendo inclusão socioeconômica e reciclagem.
Em inovações e negócios de impacto, o projeto “Reaproveitamento de Resíduos Verdes para Produção de Vasos e Tubetes de Plantio”, em São Paulo (SP), transforma resíduos em tubetes biodegradáveis, substituindo o uso do plástico e incentivando a sustentabilidade no setor agrícola.
“Essas iniciativas reforçam nosso compromisso com a construção de sistemas alimentares que sejam seguros, sustentáveis e acessíveis. Este ano, observamos um crescimento de 15% no número de inscrições em relação a 2023, o que reflete a credibilidade da nossa iniciativa e reforça o nosso objetivo de transformar realidades e gerar impacto positivo nas comunidades.”, diz Flávia Tayama, diretora-presidente da Fundação Cargill no Brasil.
As iniciativas foram selecionadas com base em critérios de relevância, impacto, capacidade técnica e potencial de replicação, reafirmando a missão da Fundação Cargill de promover o desenvolvimento sustentável. Todos os projetos serão implementados a partir do primeiro trimestre de 2025 e terão duração de 12 meses.