domingo, março 23, 2025

Acordo de Mobilidade de Baixo Carbono apresenta estudo sobre descarbonização dos transportes

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O Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB) divulgou na AUTOP 2024, Fortaleza/CE, apresentou um painel sobre descarbonização na mobilidade brasileira, abordando as principais estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa de forma eficaz.

Orlando Merluzzi, Gestor do MBCB, compartilhou os principais aspectos do estudo inédito, que aborda soluções para reduzir as emissões de CO2 no setor de transportes, respeitando a neutralidade tecnológica e estimulando a neoindustrialização. O MBCB, que une os setores sucroenergético e biogás, indústria automobilística, tecnologia e engenharia, prestadores de serviços, indústria de autopeças e sistemistas, além de entidades sindicais, reforça a importância de utilizar todos os recursos renováveis e disponíveis como etanol, biometano, biodiesel, hidrogênio verde e veículos elétricos e híbridos.

O estudo apresentado também mostrou que a combinação de biocombustíveis com veículos elétricos híbridos pode gerar uma diferença acumulada de R$ 2,8 trilhões no PIB (Produto Interno Bruto) e 1,6 milhão de empregos até 2050, em comparação com um cenário focado exclusivamente em veículos elétricos. A análise também destaca que os veículos pesados, responsáveis por 53% das emissões de CO2 da mobilidade no Brasil, devem ser um foco crucial para a adoção de rotas tecnológicas diversificadas.

Também foram apresentadas recomendações de políticas públicas para harmonizar a redução das emissões de poluentes e gases de efeito estufa, incluindo a adoção de medidas padrão para emissões de veículos pesados e incentivos à descarbonização da frota existente. O acordo de cooperação incentiva o uso de todas as rotas tecnológicas, garantindo isonomia e promovendo a transição energética com foco na redução das emissões e eficiência econômica.

“O Brasil tem desenvolvido soluções eficazes de descarbonização automotiva, que são replicáveis e geradoras de investimentos e empregos. Devemos continuar aperfeiçoando essas soluções e acelerar a liderança em novas rotas tecnológicas com firme apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação”, pontuou o gestor.

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