domingo, março 16, 2025

CUFA, Frente Parlamentar das Favelas e Frente Nacional Antirracista realizam Conferências Estaduais das Favelas em preparação para o G20

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Neste sábado, 24, a Central Única das Favelas (CUFA), a frente parlamentar das favelas e a Frente Nacional Antirracista (FNA), mobilizarão milhares de pessoas em uma série de conferências estaduais das favelas em todo o Brasil. Esta mobilização faz parte de um esforço nacional que começou com conferências em mais de 3 mil favelas e agora avança para sua fase estadual, cujo objetivo é reunir conteúdos e propostas para serem apresentados na próxima cúpula do G20, no Rio De Janeiro.

Este momento marca um passo crucial para a amplificação das vozes das favelas, com a participação direta dos moradores das favelas na construção de uma agenda social e econômica para o país. A união entre a CUFA, a Frente parlamentar das favelas e a Frente Nacional Antirracista reforça o compromisso em enfrentar desafios estruturais e propor soluções a partir da perspectiva da favela.

Além das conferências, a CUFA e seus parceiros anunciarão no mesmo dia a iniciativa “Favela 30”, que será uma contribuição significativa das favelas para a agenda climática de 2025. O movimento não ficará apenas no Brasil, mas nos 41 países onde a cufa tem escritório. O “Favela 30” visa destacar o papel central que as comunidades periféricas (Favelas) podem desempenhar no enfrentamento das mudanças climáticas e na construção de um futuro sustentável. A “Favela 30” será lançada oficialmente em 2025, com a conferência sediada no estado do Pará.

Para o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, a integração das perspectivas das favelas no diálogo global é um passo histórico dentro do G20 Social. “Um dos desafios históricos do Estado Brasileiro é aperfeiçoar a gestão para chegar a uma estrutura institucional preparada para lidar com a diversidade da democracia brasileira, não só expressa na força das organizações e movimentos sociais, mas na força das narrativas expressas pela sociedade em movimento, com as vozes de pessoas e comunidades que vivem, na ponta, não só os problemas, mas as soluções, pensadas sob a perspectiva local, projetadas para a escala global”, explica o ministro

“Esta é a grande inovação do G20 Social, que recebe com entusiasmo a agenda e atuação extremamente organizada e estratégica do G20 Favelas. O presidente Lula costuma dizer que não há política pública que se efetive sem participação social. Lugar de fazer política pública é nas ruas. Desde que assumimos o governo, estamos saindo dos gabinetes, para chegar realmente na ponta, discutir com quem vai ser beneficiário, com quem vai ser afetado por todas as decisões”, afirma.

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