terça-feira, outubro 8, 2024

LATAM reduz mais de 51,5 mil toneladas de CO2 no primeiro semestre com ações de otimização operacional no Brasil

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A LATAM Brasil conseguiu reduzirmais de 51,5 mil toneladas de CO2 no primeiro semestre de 2024 apenas com ações voluntárias de otimização operacional lideradas pela Diretoria de Operações. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, o volume representa 44,5% de redução. Essa quantidade, para fins de comparação, equivale às emissões de 6.520 voos na ponte aérea entre os aeroportos Rio de Janeiro/Santos Dumont e São Paulo/Congonhas.

Desde 2016, são realizadas ações operacionais com o objetivo de executar de forma sustentável os processos relacionados aos voos. Em 2018, com um maior foco na redução de consumo de combustível, o programa foi batizado de FEP (Fuel and Efficiency Program). Com a implementação de outras importantes ações ao decorrer dos anos, como a eliminação da impressão de manuais e documentos físicos a bordo dos aviões, o programa foi renomeado em 2023 para Green Ops.

“As iniciativas que realizamos hoje dentro do programa Green Ops são de extrema importância para a LATAM ser mais eficiente no uso de combustível e na redução de emissões atmosféricas. Desde o último ano e com a ajuda de nossos pilotos, já conseguimos reduzir a emissão de mais de 122,8 mil toneladas de CO2 apenas com a incorporação de práticas sustentáveis e seguras em nossa operação doméstica e internacional no País”, afirma Harley Meneses, diretor de Operações da LATAM Brasil.

Dentro de sua Estratégia Global de Sustentabilidade, no pilar de Mudanças Climáticas, a LATAM tem como compromisso alcançar emissões líquidas zero até 2050.

Diretoria de Operações já implementou diversas ações sustentáveis no Brasil

Há 8 anos, a LATAM tem implementado voluntariamente diversas ações de sustentabilidade na operação de seus voos – que agora estão reunidos no programa Green Ops no Brasil – e tem trabalhado cada vez mais nesta frente, seja no investimento de materiais (aeronaves modernas e equipamentos de apoio em solo) ou no treinamento de funcionários envolvidos, como mecânicos e pilotos.

Dentre as ações implementadas, uma das principais é o SETWA (Single Engine Taxi Without APU), que nada mais é do que taxiar – movimentar a aeronave em solo – somente com um motor acionado, ao mesmo tempo em que se mantém o APU (Auxiliary Power Unit) – motor a combustão que fornece energia elétrica e pneumática para a aeronave – desligado. Para uma ideia mais clara desta evolução operacional, no passado durante a movimentação da aeronave em solo, além do APU, ambos motores permaneciam acionados.

Para tornar esta evolução possível, sem impactar o desempenho da aeronave em solo ou conforto dos passageiros, a LATAM já investiu no upgrade tecnológico de 87% de suas aeronaves da família Airbus A320 que operam hoje no País, além de ser um requisito para todos os seus aviões que vem de fábrica. Com isso, a LATAM é a única aérea brasileira a operar o SETWA de maneira integral (antes da decolagem e após o pouso). Apenas com essa ação, a companhia já evitou o consumo de mais de 1,2 mil toneladas de CO2 somente nos seis primeiros meses do ano.

Falando em frota, a LATAM possui atualmente o conjunto mais moderno de aeronaves dentre as companhias aéreas no Brasil. Suas 150 aeronaves incluem 14 aeronaves do modelo Airbus A321neo (capacidade para 224 passageiros), o mais moderno da fabricante europeia, que possui 20% mais eficiência no uso de combustível que os modelos anteriores, emite 20% menos de CO2 e produz 50% menos ruído.

Em dezembro de 2023, vale lembrar, a LATAM anunciou a finalização da digitalização de 100% dos manuais e documentação de voo acessada pelos pilotos, evitando assim a impressão de 6 milhões de folhas de papel por ano no Brasil, uma redução anual de 5 mil toneladas de CO2.

Essas e outras ações são trabalhadas em conjunto pela Diretoria de Operações e a área de Sustentabilidade da companhia, visando sempre práticas sustentáveis e seguras.

Estratégia de sustentabilidade e desafios da descarbonização

A estratégia global de sustentabilidade do grupo LATAM tem compromissos para promover o desenvolvimento social, ambiental e econômico da América do Sul nos próximos 30 anos de forma colaborativa e baseada no diálogo. Todos os compromissos estão focados nos pilares de Mudanças Climáticas, Economia Circular e Valor Compartilhado, conectados com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). As principais metas do Grupo LATAM são: eliminar plásticos de uso único; buscar ser uma companhia zero resíduos para aterro sanitário até 2027; e alcançar a emissões líquidas zero até 2050.

Neste sentido, a LATAM tem trabalhado junto à sua cadeia de valor. A empresa tem privilegiado, por exemplo, a aquisição de aeronaves mais eficientes, que consomem de 20% a 25% menos combustível, como o Airbus A320neo e o Boeing 787, e instalou softwares e ferramentas de machine learning que otimizam procedimentos, abastecimento e trajetórias dos aviões. Também começou a testar o uso de veículos elétricos para o atendimento das aeronaves em solo no aeroporto de Confins/Belo Horizonte, 100% de seus voos charters (fretados) com origem no Brasil têm suas emissões compensadas, bem como a duplicar a quantidade de toneladas de CO2 compensadas por clientes cargueiros, no esquema 1+1, a partir das emissões geradas pelos embarques de suas cargas.

A LATAM também apoiou a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) no redesenho de 75 rotas do Brasil, que ajudou a reduzir em 62 milhões de quilos o consumo de QAV (Querosene de Aviação) e em 196 milhões de quilos as emissões de gás carbônico entre 2020 e o primeiro trimestre de 2023.

Além disso, a LATAM apoiou um estudo realizado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) em parceria com a Airbus para avaliar os impactos das iniciativas para a descarbonização da aviação na América Latina. Como resultado preliminar, de acordo com o estudo, o Brasil deverá ter um crescimento 8% menor na demanda de passageiros em 2050 se não tiver políticas públicas que estimulem a produção do combustível sustentável de aviação, reforçando a importância da existência destas políticas para criar as condições habilitantes.

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