A Auren Energia, uma das maiores plataformas de geração renovável e a comercializadora de energia líder de mercado brasileiro, divulga seus resultados relativos ao segundo trimestre de 2024. No período, a receita líquida chegou a R$ 1,4 bilhão, em linha com o trimestre anterior.
O trimestre marcou a combinação de negócios da Auren Energia com a AES Brasil, que tem conclusão prevista para outubro de 2024. Após a transação, a Auren se tornará a 3ª maior geradora de energia do Brasil, totalizando 8,8 GW de potência instalada renovável.
Em linha com as estratégias de expansão, a Companhia anunciou no mesmo período a compra da Esfera Energia. A aquisição tem como objetivo complementar o ecossistema de produtos e serviços da Auren no segmento de comercialização. Ainda no trimestre, foi iniciada a operação comercial da empresa GUD Energia, a nova marca da Joint Venture em parceria com a Vivo para fortalecer a performance no mercado varejista.
“A Auren vive um momento muito promissor e estamos orgulhosos em escrever mais um capítulo inédito na história da Companhia. A integração com a AES Brasil é parte de uma estratégia para a aceleração dos negócios e a Esfera complementa nosso ecossistema de comercialização. Estamos fortalecendo nossas avenidas de crescimento para consolidar a empresa como uma referência em geração e comercialização de energia no mercado nacional com portfólios robustos, sinérgicos e diversificados”, ressalta o CEO da Auren Energia, Fabio Zanfelice.
O EBITDA ajustado foi de R$ 457 milhões, representando uma alta de 4,7% em comparação ao trimestre do ano anterior, com margem EBITDA ajustada de 31,5%. Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA Ajustado, encerrou o trimestre equivalente a 1,9 vez.
No segmento da comercialização de energia, a Auren segue em posição de liderança com 4,1 GW médios negociados. No período, a empresa manteve os elevados níveis de contratação até 2026, totalizando, em média, 94% dos recursos, refletindo a gestão eficiente do recurso energético da Companhia.
Outro destaque do trimestre foi o desempenho operacional com a alta de 16% da geração eólica, comparado ao mesmo período do ano anterior. No segmento solar, a empresa prevê a conclusão das obras do parque Sol de Jaíba, em Minas Gerais, para setembro de 2024. O empreendimento entra em operação comercial com 360 MW até o final do trimestre.
A companhia atingiu lucro líquido de R$ 91 milhões, impulsionado pelo aumento da geração eólica e a expansão da comercialização de energia.
“Mesmo diante de um trimestre desafiador devido aos aspectos climáticos, a Auren obteve crescimento nos ativos de geração eólica e solar, o que reflete a alta capacidade de gestão de portfólio. Também seguimos com uma forte geração de caixa operacional, fruto de uma equilibrada disciplina de despesas e do nosso propósito em gerar valor aos acionistas, prevendo uma robusta estratégia financeira para os próximos meses,” afirma o Vice-Presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores da Auren Energia, Mateus Ferreira.