sexta-feira, novembro 22, 2024

CRAS ressalta a importância do consumo de madeira legal para o desenvolvimento sustentável

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Valorizar o uso de madeira oriundas de florestas sustentáveis, com as devidas certificações de origem e rastreamento é foco da CRAS Madeira, empresa fundada em 2011, que tem se empenha para explicar ao mercado que o consumo da madeira legal é a forma mais efetiva de controlar o aquecimento global e promover o desenvolvimento sustentável.

Segundo Rodrigo Chitarelli, diretor-preisdente da CRAS Madeira, é imprescindível que o consumidor conheça a procedência da madeira ao adquiri-la. “Ele deve ser informado sobre todo o processo de produção para ter certeza de que está ajudando a combater o desmatamento, e não contribuindo para a destruição da natureza. Isso é mais importante até que fiscalização governamental, pois se houver consumo ilegal também não haverá extração ilegal”, ressalta.

Explicou que além da madeira de ser um material altamente resistente e reutilizável quando bem cuidado, ela um papel preponderante na redução do efeito estufa ao absorver e reter CO2 da atmosfera. Sua aplicação vai desde estruturas, pisos, paredes e telhados até usos decorativos na construção civil, garantindo inúmeras funcionalidades e possibilidades estéticas.

“No entanto, é imprescindível que o consumidor conheça a procedência da madeira ao adquiri-la. Ele deve ser informado sobre todo o processo de produção para ter certeza de que está ajudando a combater o desmatamento, e não contribuindo para a destruição da natureza.”, diz o executivo.

A empresa realiza seu manejo florestal no Pará, com espécies nativas como ipê, maçaranduba, jatobá, cumaru, tauari e angelim-pedra. A extração respeita a maturação natural das árvores e não destrói a floresta, o que possibilita a renovação e a absorção contínua de carbono. A produção é dividida em ciclos anuais, permitindo que a mata se recupere e seja preservada.

Atualmente a empresa oferece uma variedade de produtos, como móveis rústicos e carbonizados, decks, portas, rodapés, assoalhos, ripas, tábuas e vigas. E destaca o compromisso com a eco-responsabilidade, incentivando o consumo de madeira legal como uma forma eficaz de controlar o aquecimento global e promover o desenvolvimento sustentável.

Ao considerar seu ciclo natural, a extração legal e certificada de madeira respeita a maturação da natureza e não destrói a floresta. O corte é realizado apenas nas unidades autorizadas, obedecendo a fase de crescimento e promovendo a renovação. As árvores não morrem, voltam a se desenvolver e absorver carbono da atmosfera em um processo de melhoramento que ajuda, inclusive, a combater os efeitos das mudanças climáticas. A extração é dividida em áreas com dezenas de ciclos anuais, respeitando a natureza e dando tempo para a mata se recompor, mostrando que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo. 

O documento de origem florestal (DOF)

Outra garantia para o consumidor na hora de comprar um item de madeira é pedir os documentos que indicam a rastreabilidade da cadeia produtiva. Eles comprovam a origem e certificação, garantindo que o produto foi obtido através de práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico.

No varejo ou no atacado, tanto o consumidor final quanto a pessoa jurídica – como arquitetos e empresas de construção civil – precisam exigir que na nota fiscal conste o DOF (Documento de Origem Florestal), o que atesta que aquele produto faz parte de um projeto verde. O consumidor que não solicita essa informação pode estar comprando algo ilegal, que prejudica o meio ambiente e toda a sociedade.

Todas as notas dos produtos comercializados pela CRAS Madeira possuem o DOF, uma vez que a matéria-prima utilizada vem de florestas certificadas ou de origem controlada. Além disso, todo o percurso da madeira é rastreado até chegar ao consumidor, controlando toda a cadeia produtiva.

Consumidor

Para mostrar a importação do mercado reconhecer a importância da madeira certificada, a CRAS Madeira entrou no mercado B2C ao abrir um lojas em Petrópolis (RJ) onde fica sua sede; outra na Casa Shopping, no Rio de Janeiro, e está prevista outra na loja da Artefacto em São Paulo, para desenvolver um trabalho de conscientização junto aos arquitetos.

A empresa também doou um viveiro-escola à cidade de Petrópolis, no Parque Municipal de Itaipava, com objetivo de adaptar as mudas ao meio ambiente para serem usadas em áreas degradadas com um crescimento mais rápido, um investimento de mais de 120 mil reais.

A iniciativa também servirá de referência para projetos de educação ambiental, com ações voltadas para conscientização da população sobre a importância da preservação do Meio Ambiente e da regeneração da Mata Atlântica. O local contará com educadores ambientais preparados para atender o público em geral, com visitas agendadas de escolas, associações de moradores e empresas que quiserem levar seus colaboradores. O espaço recebeu o nome do agrônomo Paulo Leite, que foi um defensor da causa ambiental.

“Ficamos muito felizes em colaborar com a cidade na construção do viveiro. Ele será muito importante para ajudar na preservação da Mata Atlântica, na recuperação das áreas mais necessitadas, trazendo um ambiente mais saudável a todos os moradores”, disse Chitarelli.

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