sexta-feira, outubro 18, 2024

IA pode reduzir o desmatamento e beneficiar comunidades desfavorecidas, diz estudo do MBC 

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O estudo “Os Impactos Econômicos da Inteligência Artificial”, desenvolvido pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), destaca como a Inteligência Artificial (IA) pode ser uma aliada na promoção da responsabilidade social, saúde e bem-estar, além de contribuir com o monitoramento mais preciso do desmatamento, eficiência energética, transição energética e acompanhamento das mudanças climáticas. 

No campo da gestão ambiental, por exemplo, o estudo destaca como a IA pode desenvolver modelos climáticos mais precisos e detectar de forma ágil a exploração ilegal de madeira e o desmatamento através da análise de imagens de satélite em tempo real, permitindo intervenções rápidas para reduzir danos ambientais e preservar ecossistemas importantes. Já na transição energética, o estudo sugere que sistemas de IA podem utilizados para análise avançada de dados e para melhorar a alocação de recursos, promovendo o acesso à energia elétrica de qualidade proveniente de fontes renováveis. 

Em relação à responsabilidade social, o MBC indica o uso da IA no combate à discriminação, utilizando dados para monitorar práticas de contratação e promoção nas empresas. Em saúde, a IA pode promover o acesso equitativo a serviços de saúde de qualidade em comunidades desfavorecidas e melhorar a distribuição de suprimentos médicos em áreas remotas, por exemplo. Além disso, o estudo recomenda que as fintechs utilizem tecnologias emergentes para expandir o acesso a serviços financeiros para populações sem acesso a bancos, facilitando o crédito e promovendo a inclusão financeira. 

“A mensagem é clara: o Brasil deve encarar a IA como abordagem estratégica de Estado e tratá-la como prioridade. Torcemos para que o país utilize a IA como uma alavanca de crescimento da competitividade e para o desenvolvimento socioeconômico do país. É um caminho que deve ser seguido de maneira consistente e inteligente, utilizando experiências internacionais de países como Estados Unidos, China e Singapura como guia para os caminhos que desejamos trilhar”, avalia Tatiana Ribeiro, diretora-executiva do MBC.

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