sábado, setembro 7, 2024

Bancários exigem inclusão de PCDs e neurodivergentes no ambiente de trabalho

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Na mesa de negociação desta quinta-feira (18), o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) discutiram direitos para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes, além de segurança nas agências bancárias e departamentos.

Os bancários são uma das únicas categorias com uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com validade para todo o Brasil, para bancos públicos e privados, e envolve 433 mil trabalhadores. A data-base da categoria é 1º de setembro.

Na categoria bancária são 17.417 pessoas com deficiência, o que corresponde a 4% do total de trabalhadores. Da totalidade de PCDs, 56% são deficientes físicos, 10% auditivos e 2% pessoas com deficiência intelectual, sendo 44% mulheres e 56% homens. 37% estão nos bancos públicos e 63% em bancos privados.

“A centralidade do trabalho na sociedade necessita ser inclusiva. O respeito à diversidade  também inclui a temática PCD e suas várias especificidades.  A discussão passa pela contratação e pela manutenção destes trabalhadores nos locais de trabalho. Garantias de trabalho digno são garantias de renda, autonomia e gera benefícios sociais e econômicos. O setor bancário reúne condições  favoráveis para  oferecer um ambiente e clima organizacional adequado  às necessidades das pessoas com deficiência”, afirmou Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Cobramos dos bancos a implementação da lei de cotas (5%) nas empresas, reivindicamos uma participação maior dessa categoria em cargos de liderança e a inclusão de políticas para que PCDs e neurodivergentes para que permaneçam nos empregos e se qualifiquem.  Também reivindicamos ações afirmativas para pais com filhos PCD´s. A diminuição da jornada sem diminuição de salário é uma demanda muito importante para esse grupo, priorizando o teletrabalho e a criação bipartide, com a contratação, inclusão e combate ao capacitismo”.

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