A Climatempo anuncia uma parceria estratégica com a Comgás para integrar o programa de P&D da ARSESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo – que tem como objetivo gerar maior resiliência e aumentar a eficiência de planejamento da expansão da distribuição de gás natural no Brasil, levando em conta os fatores climáticos.
A iniciativa está em consonância com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ODS13 da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa a mitigação das mudanças climáticas no planeta. Atualmente, a Comgás é responsável por mais de 30% do gás distribuído no Brasil e possui mais de 21 mil quilômetros de rede de distribuição de gás encanado em 96 municípios, abastecendo os segmentos industrial, comercial, residencial e automotivo. A companhia atende mais de 2,5 milhões de clientes em sua área de concessão no Estado de São Paulo, que compreende as regiões Metropolitana de São Paulo, Administrativa de Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba.
“Neste projeto em conjunto, a Climatempo fornecerá à Comgás um módulo de inteligência climática aplicado às operações da distribuidora, que serão integradas ao software SMAC da Climatempo. Este módulo permitirá aos especialistas da Comgás medirem o impacto das condições climáticas em todas as suas atividades de curto, médio e longo prazo para a expansão da rede de distribuição, ajudando, desta forma, a mitigar os riscos associados à variação climática. Estima-se que o clima afete de 20% a 30% das atividades de expansão da rede de distribuição de gás”, afirma Vitor Hassan, vice-presidente de vendas da Climatempo.
Segundo Hassan, esta será a primeira vez no Brasil que se utiliza a inteligência meteorológica para melhorar a eficiência e expansão da distribuição de gás. “Já vimos o uso da inteligência meteorológica para distribuição e transmissão de energia, mas não na distribuição de gás. Será algo muito relevante e inovador no setor e de muita valia para o Brasil”, afirma.
Para o Diretor de TI, Inovação e Experiência com o Cliente da Comgás, Thiago Trevisan, a inteligência fornecida pela Climatempo possibilitará tomadas de decisão ainda mais assertivas. “A Comgás continua seu compromisso de investimentos em infraestrutura de distribuição, com o intuito de levar o gás encanado para cada vez mais indústrias, comércios e residências no Estado de São Paulo. O Gás encanado é uma solução segura, confiável e a sua queima gera menor emissão de poluentes em comparação com outras fontes de energia. O monitoramento climático não só vai trazer projetos mais assertivos, como também aumentará a segurança das nossas equipes, ponto fundamental em nossa cultura organizacional, fomentando a eficiência operacional e a cultura do uso de informações climáticas em nossos projetos.”
Na prática, a Comgás poderá realizar a integração de dados meteorológicos (histórico, tempo real e futuro) e conectá-los com o seu plano de trabalho, gerando maior segurança das equipes em campo, mais eficiência no planejamento de curto prazo e maior inteligência na estratégia comercial de longo prazo, resultando também em uma melhor experiência e satisfação do cliente.
“Um exemplo simples e direto será na nossa operação de campo. Em um prazo maior, os meses de maior incidência de chuva, por exemplo, deverão ter menos programação de obras. Isso já acontece hoje, pois quem mora em São Paulo sabe que em dezembro chove mais. Porém, como estamos vivendo tempos de incertezas climáticas, esperamos que o projeto aumente a acurácia desse planejamento”, afirma o Diretor de TI, Inovação e Experiência com o Cliente da Comgás, Thiago Trevisan.
Com a parceria, a Comgás deve consolidar sua:
Eficiência operacional – os dados meteorológicos da Climatempo farão com que a otimização da expansão e a manutenção da rede de distribuição sejam mais assertivas;
Segurança das equipes – as informações climáticas precisas garantirão uma maior segurança no deslocamento e no local de trabalho;
Implementação de projetos – decisões com base em dados climáticos estruturados apoiarão a execução de novos projetos de maneira mais eficaz;
Cultura de uso de informações climáticas – a adoção de uma abordagem estruturada no uso de dados climáticos garantirá tomadas de decisões mais estratégicas e precisas.
