quinta-feira, dezembro 26, 2024

Feiras da RX utilizam carpetes feitos com garrafas pet e estandes reutilizáveis

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As milhares de pessoas que vão circular no segundo semestre pelos pavilhões onde vão ocorrer o BCB São Paulo, Fenasucro & Agrocana, ISC Brasil, Bienal do Livro, Equipotel, Fenatran e Expolux vão se deparar com ações sustentáveis da RX Brasil logo nos primeiros passos que derem nos eventos, pois boa parte dos carpetes utilizados nestes eventos é feito de garrafas PET recicladas. Contudo, essa é apenas uma das iniciativas de sustentabilidade da organizadora de eventos, que também estabeleceu um compromisso para zerar as emissões de carbono até 2040.

Segundo pesquisa da EY-Parthenon, os brasileiros têm cobrado posturas mais sustentáveis das empresas. Alinhada com essas demandas, a RX, uma das maiores organizadoras de eventos de negócios do mundo, avança na implementação de medidas para tornar suas operações mais sustentáveis.

Como a empresa tem metas arrojadas para os próximos anos, como reduzir em 50% as emissões de gases que causam efeito estufa até 2030 e atingir o nível carbono zero até 2040, novas soluções vêm sendo implementadas com agilidade, como carpetes feitos com garrafas pet, o que é pioneiro na América Latina, e estandes de material reutilizável.

Carpetes feitos com garrafas-pet

Produzidos à base de fibras de polipropileno reciclável, os carpetes são compostos por uma  superfície de fios de poliéster oriundas de      embalagens PET recicladas. No pavilhão, a composição dos carpetes é de 70% feitos com o modelo sustentável e apenas 30% de novos. Encerrada a vida útil do produto nos eventos, ele e reutilizado mais uma vez, sendo transformados em celas de cavalo, chapéus, molas de colchões, capachos para portas, entre outros produtos.

Aumento de estandes reutilizáveis

Outro indicador relevante foi o aumento dos estandes feitos com material de reuso, fornecido em uma nova proposta de estandes prontos e sofisticados, o RX Solutions. Na edição de 2024 da FEICON, mais completa feira do setor de construção civil e arquitetura da América Latina. houve um aumento na adoção de 58% do modelo até 18m², montado pela RX, em comparação com a edição de 2023.

Análise de dados para traçar metas de redução

Desde 2019, a RX passou a adotar novos indicadores e medidores de sustentabilidade, como dados relacionados à energia renovável e resíduos (alimentação e outros). Uma análise detalhada vem sendo feita desde então, com a perspectiva de redefinição de metas de redução a partir de 2025.   

Ficha que classifica nível de sustentabilidade dos stands

Também ligado as medições dos eventos, a RX fará na edição de 2024 da Expolux, principal evento para as empresas de iluminação da América Latina, um sistema em que cada montador preenche uma ficha detalhando o projeto no stand a respeito da sustentabilidade, tipo de iluminação a ser utilizada, como será o descarte de lonas, baguns e impressos. Conforme as informações preenchidas, os estandes passam a ser classificados em 3 categorias. Ao longo da montagem e desmontagem fiscais verificam se o processo está seguindo conforme foi descrito. Com isso, ao fim de cada evento, a RX vai poder categorizar os estandes e fornecedores em relação à sustentabilidade.     

Carbono zero até 2040

Como signatária do “The Climate Pledge”, a RELX está empenhada em atingir emissões líquidas zero até 2040. Como empresa do grupo RELX, a RX publicou em março deste ano, sua Rota para o Net Zero, destacando como a deve alcançar a neutralidade de carbono dentro da data estabelecida. “Energia”, “Produção e Resíduos”, “Alimentos e Resíduos de Alimentos”, “Carga e Logística” e “Viagem” são as cinco áreas identificadas para estabelecer metas de curto, médio e longo prazo.

“Estamos comprometidos a alcançar emissões de carbono líquidas zero até, no máximo, 2040. Para atingir esse objetivo, já estamos trabalhando com nossos parceiros, clientes e fornecedores ao redor do mundo e como não poderia deixar de ser, no Brasil. Como “você não gerencia o que não mede”, nosso foco no momento é coletar métricas para determinar quanta energia nossos eventos consomem e quantos resíduos produzimos, reciclamos ou descartamos para então trabalharmos na definição de metas e no plano de redução e reuso.,” finaliza Claudio Della Nina, Diretor-Geral da RX no Brasil.

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