A Solfácil, uma das maiores ecossistema de energia solar da América Latina, acaba de anunciar uma captação de R$ 750 milhões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para o financiamento de mais de 22 mil projetos de energia solar distribuída em todo o Brasil. A operação é a maior já registrada no setor de energia solar distribuída no país e foi coordenada pelo Itaú BBA e a XP, além da Kanastra como empresa de securitização e administradora.
Essa é a segunda captação de CRI da empresa. Em março, a Solfácil captou R$600 milhões, uma das maiores captações de investimento registradas neste ano. A empresa é uma das mais promissoras para se tornar unicórnio, de acordo com um levantamento recente do Distrito.
Com a emissão desse segundo CRI verde, a Solfácil já acumula mais de R$1,5 bilhões captados em 2024. Para Guillaume Tiret, CFO e cofundador da Solfácil, a captação via CRI é um passo importante, pois viabiliza o acesso a um público maior de investidores, com foco em pessoas físicas e um custo de capital mais atrativo, o que se traduz em taxas de juros mais baixas para os consumidores finais.
“Essa captação gerou uma demanda expressiva dos investidores, permitindo-nos aumentar a emissão de R$600 milhões para R$750 milhões, o valor máximo previsto pela oferta. Isso evidencia como os produtos de investimento da Solfácil atendem à demanda crescente dos investidores por investimentos de baixo risco, bom rendimento e impacto positivo no planeta”, diz o executivo.
A emissão do CRI, dividida em cinco classes de séries, foi classificada pela Fitch Ratings e Moody’s Rating. A primeira série obteve a classificação mais alta AAA, enquanto a segunda série foi classificada como AA. O CRI II Solfácil obteve a classificação de título verde, comprovando seu objetivo e compromisso em combater as mudanças climáticas.
A Solfácil tem dobrado de tamanho ano a ano após apostar no modelo de negócio como ecossistema de soluções solares, com o integrador solar no centro de suas operações. Recentemente, a empresa investiu R$200 milhões na inauguração da filial de distribuição de equipamentos solares em Jundiaí e R$100 milhões na abertura do Centro de Distribuição em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Atualmente, a frente de distribuição de equipamento já representa 50% dos resultados do modelo de negócio.
Além do financiamento e da distribuição de equipamentos, a empresa oferece um sistema proprietário de monitoramento de energia, seguros, além de um programa de benefícios para os parceiros integradores. Em apenas seis anos, a Solfácil já financiou mais de R$3 bilhões para projetos de energia solar, ultrapassando 1GW em potência instalada, distribuídos para mais de 110 mil clientes finais.
