As experiências de Curitiba no enfrentamento e adaptação às mudanças climáticas estão sendo apresentadas, nesta semana, em Istambul e Ancara, na Turquia. O diretor de Mudanças Climáticas, Felipe Maia Ehmke, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, e a arquiteta Nathália Oenning Ribeiro, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) estão participando do Expert Meeting: Urban Nature, Green Urban Infrastructure, and Climate Adaptation – Reunião de Especialistas: Natureza Urbana, Infraestrutura Urbana Verde e Adaptação Climática.
O evento é promovido pelo Banco Mundial e a Plataforma Global para Cidades Sustentáveis, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), o World Resources Institute (WRI), o ICLEI – Governos Locais para Sustentabilidade e o Grupo C40 de Grandes Cidades para Liderança Climática.
Na terça-feira (28/5), Curitiba participou do painel “Planejamento da Natureza Urbana e da Biodiversidade”, que abordou a incorporação da natureza no planejamento urbano, por meio de infraestrutura verde como instrumento de adaptação climática das cidades. As outras cidades que apresentaram exemplos foram: Berlim (Alemanha), Cidade do Cabo (África do Sul), Copenhague (Dinamarca), Guangzhou (China), Paris (França), São Paulo, Istambul (Turquia), e Seattle (EUA).
A agenda continuou nesta quarta-feira (29/5) com apresentação das organizações internacionais presentes, além de universidades e instituições financeiras. Na quinta-feira (30/5), na cidade de Ancara, será feito um workshop com representantes do governo nacional e local da Turquia, instituições financeiras e especialistas para discutir ações climáticas a nível municipal, com foco na preservação dos ecossistemas.
Por Curitiba, Felipe Ehmke e Nathália Oenning Ribeiro explicaram que a Prefeitura tem o Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), que busca transformar Curitiba em cidade neutra em emissões e resiliente ao clima até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Foram apresentadas a Reserva Hídrica do Futuro e a renovação urbana e melhoria da qualidade ambiental da Bacia do Rio Belém, que integram ações necessárias para o enfrentamento da crise climática, por meio de soluções baseadas na natureza (SbN).