O mercado de games no Brasil movimenta R$ 13 bilhões por ano. Segundo um relatório da consultoria NewZoo, o país deve se consagrar como um dos maiores consumidores de jogos do mundo em 2024.
A ascensão do segmento traz à tona a alta procura e o déficit por profissionais capacitados na função de programadores, realidade que atinge a todos de forma globalizada. Uma pesquisa conduzida pela Game, Associação da Indústria Alemã de Jogos, apontou que nove entre dez empresas buscam desenvolvedores para integrarem seu quadro, mostrando a importância da especialização. A pesquisa ainda mostrou que, além de programadores, outras áreas seguem defasadas, faltam técnicos de arte (68%), game designers (59%), designers de fases/conteúdo (56%) e game artists (45%).
Apesar de muitos jovens sonharem com a profissão, grande parte deles não sabem por onde começar ou não têm condições de arcar com os custos de desses estudos. A SoulCode Academy – edtech brasileira que tem como propósito a educação tecnológica, inclusão digital e impacto social, está investindo em aulas voltadas à capacitação de programadores de games.
A iniciativa, que acaba de estrear sua primeira turma, é composta por 20 alunos e alunas com idades entre 16 e 26 anos, todos moradores do entorno da Barra do Sahy, no litoral Norte de São Paulo. Os futuros desenvolvedores de games estão estudando Linguagem C# e Unity, umas das principais engines de games do mundo.
Além das aulas de programação de games, a SoulCode Academy tem atuado na capacitação de jovens e adolescente desde 2022, já foram mais 300 deles capacitados no modelo híbrido de educação. Este ano, continua e reforça parceria com ONGs de todo o Brasil, disponibilizando centenas de bolsas 100% gratuitas.
Fabricio Cardoso, CEO e sócio-fundador da edtech, vê o desafio da educação no mercado de games como uma oportunidade para ampliar o portfólio de educação digital da SoulCode. “Educação digital inclusiva e diversidade é nossa alma e está no nosso DNA. Entrar no segmento de games representa um avanço nas nossas trilhas de capacitação, abrindo novos caminhos para a empregabilidade e geração de renda” afirma.
