Recentemente, a ONU divulgou dados alarmantes no Índice de Desperdício de Alimentos: mais de 1 bilhão de refeições são desperdiçadas diariamente em domicílios ao redor do mundo, enquanto 783 milhões de pessoas sofrem de fome, e um terço da população global enfrenta insegurança alimentar. Essa disparidade coloca em evidência não apenas uma crise humanitária, mas também uma questão ambiental crítica.
O relatório, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), destaca o impacto devastador do desperdício de alimentos na economia global, no clima e na saúde do planeta. Em 2022, mais de 1,05 bilhão de toneladas de resíduos alimentares foram geradas, representando quase um quinto de todos os alimentos disponíveis para consumo. Surpreendentemente, 60% desse desperdício ocorreu nos lares ao redor do mundo, com os serviços de alimentação contribuindo com 28% e o varejo com 12%.
Para oferecer uma alternativa para esse cenário, surge a HomeBiogas, empresa criada em Israel há 15 anos, que desenvolveu uma tecnologia sustentável, inovadora e escalonável, capaz de transformar resíduos orgânicos, incluindo restos de comida e até mesmo os dejetos animais, em biogás para cozinhar e biofertilizante para plantar. Um biodigestor autônomo e sem a necessidade de obra civil e de energia elétrica, que processa, diariamente, até 10 quilogramas de lixo, gerando até sete horas diárias de consumo de gás, oferecendo uma fonte de energia renovável e sustentável.
Presente no Brasil desde 2018, distribuído exclusivamente pela BioMovement, a empresa conta com mais de 1300 instalações em projetos governamentais locais, escolas, áreas remanescentes, comunidades indígenas e tradicionais, hotéis, restaurantes, canis, empresas e além.
Em contraste com o cenário apresentado pela ONU, a implementação do HomeBiogas desempenha um papel positivo ao auxiliar na economia financeira e operacional destes ambientes e, principalmente, na redução do desperdício de alimentos, mas o biodigestor não apenas reduz a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários, como contribui para a produção de energia renovável. Cada sistema tem o potencial de evitar a emissão de até seis toneladas de gases de efeito estufa por ano, ajudando a combater as mudanças climáticas de maneira tangível.
“Diante do desafio global do desperdício de alimentos, soluções como a nossa oferecem uma abordagem promissora e viável. A implementação em ambientes diversos pode desempenhar um papel crucial na redução, aproveitando resíduos orgânicos para gerar energia renovável e biofertilizantes naturais”, enfatiza Leandro Toledano, CEO da BioMovement.