O Serpro reforça seu compromisso com a sustentabilidade ambiental do planeta ao aderir ao ciclo 2024 do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG). A adesão é importante para registrar a geração de gases do efeito estufa pela empresa e, a partir deste diagnóstico, estabelecer um plano efetivo e eficiente de redução dessas emissões. Com isso, a estatal aprimora suas práticas de gestão ambiental, contribuindo com o Brasil no cumprimento das metas firmadas em acordos, pactos e protocolos globais sobre o clima.
Desenvolvido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Ministério do Meio Ambiente, o GHG Protocol registra e publica Inventários de Emissões de Gases do Efeito Estufa e ainda oferece acesso a padrões internacionais de qualidade na contabilização dessas emissões. Além disso, com a sua plataforma de Registro Público de Emissões (RPE), o programa é considerado a maior base de dados pública de inventários corporativos de Gases de Efeito Estufa na América Latina.
Compromisso Serpro
Para o presidente Alexandre Amorim, ao registrar suas emissões e estabelecer planos para reduzir sua pegada de carbono, o Serpro comprova seu compromisso com a preservação ambiental. “Vamos contribuir para uma realidade mais sustentável não apenas no Brasil, mas também para todo o planeta”, afirma. “Essa iniciativa não só fortalece o posicionamento do Serpro como uma empresa consciente e responsável, mas também promove a transparência ao fornecer dados auditáveis e fiscalizados para o público brasileiro”, complementa Amorim.
“Conhecer o perfil de emissões é o primeiro passo para uma instituição assumir verdadeiramente um compromisso ambiental e o diagnóstico realizado nos inventários faz parte desse processo”, declara a gestora do Projeto Estratégico ESG da estatal, Valeria Silva. Para a líder das iniciativas ambientais, sociais e de governança na empresa, a adesão ao PBGHG também coloca o Serpro no caminho para ser reconhecido como uma empresa comprometida com práticas ESG.
Valeria Silva acrescenta que, ao se juntar a outras organizações comprometidas com a mesma causa, “o Serpro abre espaço para a troca de informações e experiências, contribuindo de forma positiva para ações futuras e promovendo um impacto ainda maior na preservação do meio ambiente”, avalia.
De acordo com o superintendente de Gestão Logística do Serpro, Bruno Anacleto, “ESG não é apenas uma tendência passageira, é uma nova maneira de fazer negócios que está se tornando cada vez mais essencial. Ao adotarmos os princípios do ESG, não apenas fazemos a coisa certa para o planeta e para as pessoas, mas também garantimos nossa própria relevância e sucesso futuro como empresa”, analisa o líder da área responsável pela execução do projeto na empresa.
Pacto internacional pelo clima
Um dos principais compromissos globais de enfrentamento às mudanças climáticas é o Acordo de Paris. Criado em 2015, tem como objetivo principal limitar o aumento da temperatura do planeta em 1,5°C até o final do século 21. Foi aprovado por 195 países e prevê a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEEs).
Após aprovação do Congresso Nacional, o Brasil concluiu, em 2016, o processo de ratificação do Acordo, entregando as metas oficiais brasileiras às Nações Unidas. O país se comprometeu a reduzir até 2025 as emissões de GEEs em 37% em relação aos níveis de 2005. Em 2030, a redução terá de ficar 43% abaixo dos níveis de 2005.
As concentrações de gases de efeito estufa estão em seus níveis mais altos em 2 milhões de anos. E as emissões continuam aumentando. Como resultado, a Terra está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. A última década (2011-2020) foi a mais quente já registrada.