Consideradas alternativas viáveis e ecologicamente corretas para substituir os combustíveis de origem fóssil, as energias renováveis já são uma grande realidade que posiciona o Brasil como terceiro maior país do mundo neste segmento. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, as opções sustentáveis já representam 83% da matriz energética brasileira, com destaque para as hidrelétricas, eólica, biomassa – como o etanol de segunda geração, ou E2G -, biogás e solar. De acordo com Marcos Barbosa, CEO da Krominox, para fomentar essa expansão, o setor tem apostado cada vez mais no aço inoxidável para garantir a eficiência de seus processos produtivos.
“O aço inox é considerado um material sustentável e ecológico, podendo ser reciclado em sua totalidade, destacando-se como uma alternativa de ótimo custo-benefício, resistente e durável, principalmente quando pensamos em grandes projetos como os que compõe a estrutura para geração de energia. Turbinas, exaustores, placas de captação de energia solar, reservatórios, tubulações – especialmente nas usinas de biomassa – são algumas das estruturas que contam com os benefícios deste material. Por isso, é importante que a indústria do aço esteja preparada para a demanda crescente por estas soluções”, destaca o executivo da empresa, que é líder nacional na produção de tubos em aço inoxidável.
O aço inox para a indústria do E2G
O etanol de segunda geração (E2G), também conhecido como bioetanol ou etanol verde, lidera um mercado global que pode atingir os US$ 155,6 bilhões até 2030, de acordo com uma estimativa da consultoria Precedence Research.
Considerado um biocombustível avançado, produzido por biomassa, a partir dos resíduos da fabricação do etanol comum e do açúcar – como bagaço, folhas e palha da cana-de-açúcar -, seu processo produtivo pode propiciar a corrosão, por isso, contar com estruturas e tubos em aço inoxidável pode ser uma das estratégias mais seguras e eficientes para o alto desempenho dessa indústria.
Nesse sentido, o CEO da Krominox explica que para se produzir o etanol de segunda geração, são necessários processos de manuseio e transporte da biomassa, assim como o tratamento e processamento dessa matéria-prima, que utiliza equipamentos como reatores e trocadores de calor.
“Após essa etapa, vem a fermentação e destilação, por meio de sistemas de tanques e tubulações, que devem evitar contaminações e ser de fácil limpeza. Por fim, para o armazenamento e distribuição do combustível já produzido, tubos e recipientes de conservação devem igualmente oferecer atributos de segurança e resistência à corrosão. Em todos esses estágios, as soluções em aço inox se destacam como as mais efetivas e com melhor custo-benefício”, conclui.