A Fundação Banco do Brasil fará um investimento social de R$ 4 milhões no Programa Nacional de Cozinhas Solidárias. A assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o governo federal ocorreu nesta terça-feira (5), durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), durante o lançamento do Programa de Cozinhas Solidárias no Palácio do Planalto, em Brasília.
O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além dos ministros Márcio Costa Macêdo (ministro de Estado chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República) e Wellington Dias (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil) e de autoridades, entre elas, a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros e o presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, além de representantes dos movimentos sociais.
O Acordo assinado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, vai beneficiar pessoas em situação de vulnerabilidade social e apoiará os processos de implantação e modernização de Cozinhas Solidárias em todo o país.
Para o presidente da Fundação BB, Kleytton Morais, o apoio da instituição reafirma o compromisso no combate à fome, “A cozinha solidária é uma tecnologia social de base popular com o objetivo de reduzir à insegurança alimentar e nutricional, estruturada por comunidades locais, com metodologia reaplicável e que traz soluções de transformação social, por meio da produção e oferta de refeições, preferencialmente para pessoas em vulnerabilidade e risco social, incluída a população em situação de rua. Temos muito orgulho em atuar nesta parceria”, reforçou.
O projeto tem como pressupostos o acesso democrático à alimentação a partir de programas sociais que valorizem a equidade social e o combate a todo tipo de discriminação.
“Acabar com a fome é prioridade neste país, não temos o direito de desrespeitar as pessoas que passam fome. As crianças desnutridas e as pessoas que não tomam café e nem almoçam, não podem esperar”, afirmou o presidente Lula.
Diante da urgência no combate à fome e à insegurança alimentar, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e os movimentos sociais definiram como prioridades, equipar cozinhas que já estão em funcionamento, com o objetivo de melhorar a estrutura, a qualidade dos alimentos processados e aumentar a quantidade de refeições produzidas diariamente.
O valor de R$ 4 milhões será utilizado na aquisição de eletrodomésticos, como freezers e pias, além de utensílios e equipamentos de segurança e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais e voluntários que atuam nesses espaços. Cerca de 90 cozinhas solidárias serão atendidas, em todas as regiões do país.
“Lutamos para que as populações urbanas, especialmente as periféricas, tenham uma vida com acesso regular e permanente a alimentos adequados e saudáveis”, defendeu a presidente do Consea, Elisabetta Recine.